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BANQUETE À MESA DO CORPO
Poros imersos em suores envelhecidos.
Cansaços que pousam em disfarces
de flores ridículas para resmungar insatisfação.
Patético mundo de adultos teimosos.
Gentes que teimam espantar-se
com o óbvio das coisas debruado no silêncio delas.
Sonolenta certeza inquieta na lucidez
do olhar translúcido sobre as resignações da idade.
Renitentes mimos de eternidade.
Inquebrantável pensar se alimenta
fintando túneis na ressaca da consciência.
Pavoneada lisura dos possíveis
que cobrem as dicas dos pés com medos.
Impossíveis pregados num espelho
que já não nos reconhece correr nas veias do tempo.
O calendário é barómetro de histórias
que as memória no ensina reviver sem repetir erros.
Euforias amealhadas
ingenuamente são agora equilíbrio
que ecoa na voz do nosso estar ateado de bom senso.
Mãos sujas de sossego asseiam o ego
que se veste de pão fresco e se perfuma de vinho.
Banquete à mesa do corpo
que a terra espera almoçar no vale da morte.
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