Bebendo o nosso Mundo

O mundo acabaria no ponto final deste texto.
Não pensei ter tanto para dar
Enquanto que me empurras para longe.

Vi-te desafiares-me em todos os momentos
Querendo saber o que pensava,
O quanto a tua companhia me era necessária
Nos momentos mais pesados.

E aqui estou eu bebendo de golada
Todos os erros que cometemos
E as palavras que declamamos com o coração.

Todos os pedaços de instantes
Que flutuam agora no tempo
Faz me querer excluir a mente deste mundo
E levar-te comigo de mão dada
Como tantos dos passeios que tivemos.

Era tão verdadeiro o que as nossas consciências sabiam!
Pressionaste-me e eu até me enganei
Mas a qualidade do que é estupido continuou
E não chegamos a aprender nada.

Tanto para dizer,
Tanto para ouvir,
Nós deviamos superar isto
Porque o nosso amor ainda se faz arder.

Vejo a garrafa a metade dos pequenos espaços de tempo
E dou mais um gole num pequeno copo
Para que possam durar mais tempo.

Oh eu. . .

Como eu adorava que nós durassemos para sempre.

"Nunca" é uma palavra tão assustadora.
Caem as lágrimas enquanto bebo o que aproveitamos
Tudo pode sempre mudar
Mas o Amor mantém-se o mesmo.

Metade do nosso mundo já se foi.
Procuro saciar-me com as poucas gotas que deslizam no interior
E num ápice escorregam-me pela garganta
Apenas o "Amo-te" e "Adeus".