CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Cão sacrificado

Sociedade que sustenta o consumismo
E nos marca, à flor da pele, os arrepios
Da injustiça averiguada, atualizada do passado
Dos heróis que não existem e fomentam nossos fatos.

É claro que a história vai além do que é memória —
É função que me enrijece à solidão da "micro-stória".
Solidão de nossa dupla, "braço forte"¹, General.
Escuridão da noite acesa à expressão do temporal.

Eu quero que alguém me relacione ao mundo inteiro
E aproveite, de lambuja, pra deter meu pesadelo
De que tudo que se ergue se transforma em espécie
Em tudo aquilo que carece de mudanças ou estepes.

Um pobre cão ataca alguém.
Mata.
Seus olhos perseguindo a ameaça de uma espada.
Seu dono é o culpado —
Dá risada
Por não ser jamais punido,
Por não ter junto ao porão.

E a culpa sempre cai no menos forte,
Pois a força se confunde com desordem, malandragem.
E o eco do disparo fere o forte,
Pois o forte de verdade não se cresce em reportagens.

Até quando esse País se valerá do seu destino?
Até quando aqueles olhos seguirão sendo punidos?

O cão que sente falta do carinho, do afeto.
Que aprende a matar, a atacar um vento cego...
O cão que sente falta de amor, de proteção
Pode ser ferido pelas balas. O seu corpo pode ir ao chão.

Pútrido, hipocentro recanchista!
(E é preciso que o epicentro se coloque às prontidões...)
Não é a pena-de-morte 100% proibida?
Qual a diferença entre o homem e o cão?
A diferença está no fato de não termos coração...

In memorian
A todos os fiéis companheiros
Corrompidos pelo exagero
Desses "donos" que têm medo do espelho.

Submited by

domingo, fevereiro 27, 2011 - 22:48

Poesia :

No votes yet

Caio Vinícius Reginaldo de Souza

imagem de Caio Vinícius Reginaldo de Souza
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 14 anos 35 semanas
Membro desde: 02/21/2011
Conteúdos:
Pontos: 481

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Caio Vinícius Reginaldo de Souza

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Pensamentos Apartheid II 0 650 02/27/2011 - 22:40 Português
Poesia/Amor Nossos momentos 0 526 02/27/2011 - 22:40 Português
Poesia/Pensamentos Apartheid I 0 476 02/27/2011 - 22:39 Português
Poesia/Amor Seleção 0 432 02/27/2011 - 22:39 Português
Poesia/Pensamentos Pra quem acha que o mundo não tem + jeito 0 468 02/27/2011 - 22:38 Português
Poesia/Amor Magnetismo 0 466 02/27/2011 - 22:37 Português
Poesia/Amor O besouro e a borboleta 0 801 02/27/2011 - 22:37 Português
Poesia/Pensamentos Sétima arte 0 474 02/27/2011 - 22:36 Português
Poesia/Canção Quadrantes da Ilusão 0 519 02/27/2011 - 22:35 Português
Poesia/Pensamentos Modernidade do Modernismo 0 412 02/27/2011 - 22:35 Português
Poesia/Tristeza Dedo de prosa 0 687 02/27/2011 - 22:34 Português
Poesia/Tristeza Falta 0 559 02/27/2011 - 22:33 Português
Poesia/Amor Cobertores 0 487 02/27/2011 - 22:33 Português
Poesia/Amor Rival 0 405 02/27/2011 - 22:32 Português
Poesia/Amor Chocolate 0 519 02/27/2011 - 22:32 Português
Poesia/Amor Fotografias dadas de presente (são Universos paralelos) 0 552 02/27/2011 - 22:30 Português
Poesia/Tristeza Tchau 0 464 02/27/2011 - 22:28 Português
Poesia/Tristeza O frio 0 498 02/27/2011 - 22:27 Português
Poesia/Amor Fusão 0 461 02/27/2011 - 22:27 Português
Poesia/Amor Caminho decíduo (Ainda...) 0 589 02/27/2011 - 22:26 Português
Poesia/Amor Panta rei 0 661 02/27/2011 - 22:25 Português
Poesia/Tristeza Tudo que é teu 0 453 02/27/2011 - 22:23 Português
Poesia/Tristeza Saudades 0 519 02/27/2011 - 22:22 Português
Poesia/Tristeza Meia-hora 1 637 02/25/2011 - 04:37 Português
Poesia/Tristeza Sagrado sono 1 475 02/25/2011 - 04:31 Português