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Cão sacrificado

Sociedade que sustenta o consumismo
E nos marca, à flor da pele, os arrepios
Da injustiça averiguada, atualizada do passado
Dos heróis que não existem e fomentam nossos fatos.

É claro que a história vai além do que é memória —
É função que me enrijece à solidão da "micro-stória".
Solidão de nossa dupla, "braço forte"¹, General.
Escuridão da noite acesa à expressão do temporal.

Eu quero que alguém me relacione ao mundo inteiro
E aproveite, de lambuja, pra deter meu pesadelo
De que tudo que se ergue se transforma em espécie
Em tudo aquilo que carece de mudanças ou estepes.

Um pobre cão ataca alguém.
Mata.
Seus olhos perseguindo a ameaça de uma espada.
Seu dono é o culpado —
Dá risada
Por não ser jamais punido,
Por não ter junto ao porão.

E a culpa sempre cai no menos forte,
Pois a força se confunde com desordem, malandragem.
E o eco do disparo fere o forte,
Pois o forte de verdade não se cresce em reportagens.

Até quando esse País se valerá do seu destino?
Até quando aqueles olhos seguirão sendo punidos?

O cão que sente falta do carinho, do afeto.
Que aprende a matar, a atacar um vento cego...
O cão que sente falta de amor, de proteção
Pode ser ferido pelas balas. O seu corpo pode ir ao chão.

Pútrido, hipocentro recanchista!
(E é preciso que o epicentro se coloque às prontidões...)
Não é a pena-de-morte 100% proibida?
Qual a diferença entre o homem e o cão?
A diferença está no fato de não termos coração...

In memorian
A todos os fiéis companheiros
Corrompidos pelo exagero
Desses "donos" que têm medo do espelho.

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domingo, fevereiro 27, 2011 - 22:48

Poesia :

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Caio Vinícius Reginaldo de Souza

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