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CAIXÕES NÁUFRAGOS NA ESCURIDÃO ...
Contenda que destrói
o enleio aos meus fantasmas.
Penitência que constrói as alminhas pelo ar.
Cardo adeus que sustenta o airar das válvulas
por onde respiram as palavras a sete palmos de silêncio.
Severidade informal.
Profundeza desmesurada.
Moral entre tanto arraial luciferino.
Plantação de fomes desnutridas.
Tabefes desovados de tensões altas.
Tesões envolvidos em teias de faltas.
Hora que fere.
Que penhora as feridas à descostura.
Galocha insana a semear solas corroídas de pó.
Pântanos enfunados
no movimento de um lamento quedo
em postes às pantanas pelas tempestades de paz tal.
Instabilidade icónica.
Colmo ileso ao fogo aceso em pranto.
Cómica pronúncia que arredonda as lascas do ser.
Amor tonteado em nada bruto.
Madrugada herdada em aulida desaparição.
Rio que ria inteiro nesta metade ponte para nenhures.
Saudade que viaja pelo tempo e vai-se embora despida.
Inconvicta vez arregaçada dos ranhos de um choro desalmado.
Abraço embalsamado em bálsamos inobstantes.
Lados emprenhados de encaixe às traições do destino.
Lodos motorizados de engasgo na voz dos olhos.
Caixões náufragos na escuridão.
Cadáveres desgadelhados por outras dimensões.
Para lá da morte,
vidas sem pulmões fumam este latir
que assopra a noite sussurrada em surras paranoicas.
.
.
.
.
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Comentários
Muito bom como sempre... Bjs
Muito bom como sempre...
Bjs na alma...
....)..(@
À ORGIA DOS MEUS
À ORGIA DOS MEUS FANTASMAS...
:-)