CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Calendários Astecas
Rugem as bestas-feras
das Novas Eras.
Anunciam as trevas
das gentes, pencas e levas
a caminho do Armagedon,
profetizado por quem tem o dom
de ver o negro Futuro
envolto pelo Sol escuro
e pintado no sudário impuro.
Fim do pós-pangéia
da confusa geléia
fervida por Circe e Silvia Réia.
Inicio do Hades obscuro
e do terror intra-muro.
Começo doutro círculo dantesco,
da catástrofe prevista pela UNESCO
e da 3ª Guerra do tedesco.
Tempo de novos Minotauros,
de Faunos e Centauros
anunciando os novos Dinossauros.
Tempo de Shiva destruidor,
de Kali e do sangue vingador
que haverá de seduzir
a última Parca a urdir
os fios dos viventes sem dentes.
Século do anti-herói,
do murro que dói,
do aço que se corrói
e da ira que nada constrói.
Homem! O que fazes?
Por que só a Morte tu trazes?
Se teu foi o Paraíso
onde esquecestes o Juízo?
Prometeu maldito!
Por que lhes deu o Fogo e o Rito?
Quem, doravante, calará seu grito?
Maldita Afrodite!
Por que os fez procriar
e como a Peste se espalhar?
Vejam deuses:
demos o que de melhor havia
e tudo arruinaram.
A tudo arrasaram.
E festejam como Dionísio,
copulam como Narciso
e esperam Nova Esperança.
Vá Pandora!
É chegada a hora.
Renove suas Esperanças
que não tardarão suas novas matanças.
Em breve acabarão
como o que julgávamos
o ápice da Criação.
Ouçamos seu alarido
e vejamos seu Gênesis invertido...
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4590 leituras
Add comment
other contents of fabiovillela
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | A Canção de Alepo | 0 | 8.205 | 10/01/2016 - 22:17 | Português | |
Poesia/Meditação | Nada | 0 | 6.850 | 07/07/2016 - 16:34 | Português | |
Poesia/Amor | As Manhãs | 0 | 6.788 | 07/02/2016 - 14:49 | Português | |
Poesia/Geral | A Ave de Arribação | 0 | 7.022 | 06/20/2016 - 18:10 | Português | |
Poesia/Amor | BETH e a REVOLUÇÃO DE VERDADE | 0 | 8.806 | 06/06/2016 - 19:30 | Português | |
Prosas/Outros | A Dialética | 0 | 12.526 | 04/19/2016 - 21:44 | Português | |
Poesia/Desilusão | OS FINS | 0 | 7.566 | 04/17/2016 - 12:28 | Português | |
Poesia/Dedicado | O Camareiro | 0 | 9.684 | 03/16/2016 - 22:28 | Português | |
Poesia/Amor | O Fim | 1 | 6.986 | 03/04/2016 - 22:54 | Português | |
Poesia/Amor | Rio, de 451 Janeiros | 1 | 11.754 | 03/04/2016 - 22:19 | Português | |
Prosas/Outros | Rostos e Livros | 0 | 10.661 | 02/18/2016 - 20:14 | Português | |
Poesia/Amor | A Nova Enseada | 0 | 7.008 | 02/17/2016 - 15:52 | Português | |
Poesia/Amor | O Voo de Papillon | 0 | 6.292 | 02/02/2016 - 18:43 | Português | |
Poesia/Meditação | O Avião | 0 | 7.221 | 01/24/2016 - 16:25 | Português | |
Poesia/Amor | Amores e Realejos | 0 | 8.669 | 01/23/2016 - 16:38 | Português | |
Poesia/Dedicado | Os Lusos Poetas | 0 | 7.023 | 01/17/2016 - 21:16 | Português | |
Poesia/Amor | O Voo | 0 | 6.809 | 01/08/2016 - 18:53 | Português | |
Prosas/Outros | Schopenhauer e o Pessimismo Filosófico | 0 | 12.564 | 01/07/2016 - 20:31 | Português | |
Poesia/Amor | Revellion em Copacabana | 0 | 6.286 | 12/31/2015 - 15:19 | Português | |
Poesia/Geral | Porque é Natal, sejamos Quixotes | 0 | 8.173 | 12/23/2015 - 18:07 | Português | |
Poesia/Geral | A Cena | 0 | 7.735 | 12/21/2015 - 13:55 | Português | |
Prosas/Outros | Jihadismo: contra os Muçulmanos e contra o Ocidente. | 0 | 11.644 | 12/20/2015 - 19:17 | Português | |
Poesia/Amor | Os Vazios | 0 | 10.565 | 12/18/2015 - 20:59 | Português | |
Prosas/Outros | O impeachment e a Impopularidade Carta aberta ao Senhor Deputado Ivan Valente – Psol. | 0 | 9.677 | 12/15/2015 - 14:59 | Português | |
Poesia/Amor | A Hora | 0 | 10.179 | 12/12/2015 - 16:54 | Português |
Comentários
Okay, a humanidade parece
Okay, a humanidade parece não ter mudado tanto assim, verdade... E é por causa desta atemporal atualidade que o teu poema se torna tão assutador!!!
Gostei muito, de verdade.