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CALO-ME EM FALAR SILÊNCIO
Visto-me de despir,
enroupado de nudezes.
Faço-me de ir embora sem ir,
sem vezes.
Sem lugar no meu sítio,
pousado sem poiso, loiso.
Falo-me de calar,
calo-me em falar silêncio.
Corro em passo quieto,
distâncias sem ânsias, distas.
Ilumino-me de escuros,
sossegado em apuros.
Embriago-me de sobriedades
sobre as idades que não me contei.
Descontei-me do tempo.
Meia hora partida por inteiro,
meio sem metade neste agora sem então.
Emoção sem ão, emo.
Noite em T destraçado.
Esqueci-me
numa lembrança amnésica,
sei-me canção sem cantadeira.
Acompanho-me sozinho em multidão de mim.
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Comentários
antíteses...
Gostei muito...
Belo jogo de palavras, em antítese, criando uma sequência melodiosa e algo misteriosa...
Bjo