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Casualidade
Num instante casual, o destino sorriu,
Dois corações errantes, por acaso se viu.
Olhares que se cruzam, centelhas no ar,
Nasceu ali algo mágico, difícil de explicar.
Era um encontro casual, mas aconteceu algo especial,
A conexão crescia, tornando-se real.
Palavras simples, risadas no ar,
Passo a passo, o encanto começou a se revelar.
Nos detalhes cotidianos, a beleza emergiu,
Gestos pequenos, cuidados íntimos que surgiu.
Uma linha tímida, então floresceu,
Como uma flor rara, delicada, mas forte cresceu.
Cada conversa, uma jornada profunda a sorrir,
Compartilhando histórias, sem medo de se abrir.
Descobrindo os sonhos, as cores, os tons do amor,
A paleta da alma, onde a conexão se esculpiu em fervor.
O sentimento floresceu como uma obra-prima,
Uma tapeçaria de qualidades, sutilezas de quem se anima.
Cada sorriso, um traço na tela da emoção,
Cada olhar, uma pincelada na tela da paixão.
E assim, da casualidade, brotou a paixão,
Um fogo ardente que queima com intensão.
Através das risadas, dos suspiros que escapam,
Os corações se entregam, nas asas do amor que captam.
A beleza única desse sentimento, sem igual,
É como um amanhecer dourado, um céu estrelado surreal.
Cada momento juntos é um tesouro, um presente,
Uma jornada compartilhada, onde o amor nunca está ausente.
A paixão dança, como folhas ao vento,
Incontrolável, um doce, terno e sublime momento.
E mesmo nas tempestades, o sentimento é a luz,
Guiando dois corações, em busca do infinito, da cruz.
Assim, o encontro casual se tornou o início,
De uma história de paixão, um doce vício.
Unidos pela esfera, pelo amor que os conduz,
Dois corações que se encontraram, e para sempre reluz.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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