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CHAMA-ME O SILÊNCIO A MIM
Chama-me o silêncio do tempo
que já não existe nos ecos dos meus lábios.
O adeus fez dos meus sorrisos nevões
onde já não me conheço.
Chamam-me noites vazias,
adormecidas no fim dos tempos
onde nunca me encontrei ir.
A luz dos dias são momentos
que os poetas já não sabem escrever
com as trevas das suas penas.
Inspirações largadas nas mãos de deuses
já sem nada para dizer.
Sobra em mim o mar.
Sol aprendiz de infinitos sequazes do meu olhar.
Saem-me visões
das minhas guerreiras retinas
em conversas com estrelas que gracejam
das palavras que em mim ardem.
Brilhos distantes acariciam o meu coração
com solidão.
Cinzentos céus me surripiam destinos
que só as crianças encontram.
Chego até a mim dotado de sempre.
Ausente por escuridões de outras vezes
sem vez onde tudo era uma vez.
Dou tudo por esperança e por mim nada dou.
Sem amar sou concha extinta.
Sou montra de toques perdidos no passado.
Chama-me o silêncio do tempo
por onde caminho sonâmbulo em asas de anjos.
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Comentários
Estou sobre o efeito do
Estou sobre o efeito do eco em mim da beleza espetacular desse teu poema...
Sou admiradora encantada de tuas construções poéticas e esse teu poema é 5 estrelas!
Beijo
poemas
Dou tudo por esperanças e de mim nada dou! lindo texto do começo ao fim, tbm, já fiquei ausente, mesmo com um monte de gentes todas em volta de mim, mas mesmo assim..Sou montra , de coisas resurgidas do passado simnão sei até quando, masmuitas vezes , sózinha na escuridão.BJS.