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Cheia
Como Matrona
da Renascença
segue opulenta
essa Lua Cheia,
que o proibido
cerceia
e todo mistério
clareia.
Quantos amores
tu revelará?
Quantas juras
se fará?
Lua gitana
nessa América
pós Ibérica,
que canta
a negra dor
entre a luxúria
de tanta cor.
Quais amantes
tu já viu,
Dama de Plata?
A quantos Homens
tu serviu
menina de lata?
Noite clara
na rara
semi-paz,
dos Homens
irreais.
Dormem os anjos
sonhando serem
arcanjos.
E as sofridas mulheres,
com outros arranjos.
De tudo se vê
Lua Cheia.
E tudo se ouve
nessa pensão
de parede-e-meia,
que vadia
vagueia
como Santa descalça,
ou virgem devassa
sem dono,
sem raça.
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- 2006 leituras
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Comentários
Um poema muito instigante que
Um poema muito instigante que me fez pensar na lua cheia
na maré da vida cheia de brilho , volúpia , alegria liberdade
e dor da intensa idade...
Muito bom te ler sempre !!!
Um beijo
Susan
Lindo poema, gostei muito e
Lindo poema, gostei muito e destaco a estrofe final!
De tudo se vê
Lua Cheia.
E tudo se ouve
nessa pensão
de parede-e-meia,
que vadia
vagueia
como Santa descalça,
ou virgem devassa
sem dono,
sem raça
Mas com muita graça...
Meus parabéns,
M\arneDulinski