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choro dos engenhos
Ó túmulo do antigo doce,
Como puderam violar?
Era a alma que já fosse,
mas o corpo que ficou
e esse pouco que restou
tiraram de quem o trouxe.
Ó túmulo da minha história,
Como puderam violar?
As lembranças de outrora
derramaram em meio ao nada,
toda aquela longa estrada
que não mais ali aflora.
Ó túmulo desse meu povo,
Como puderam violar?
Não tem alma, só tem couro
essa gente que isso faz.
Nossos templos imortais
transformaram em agouro.
Ó túmulo de tantas vidas,
Como puderam violar?
O sonho da terra sofrida
tanto lutaram para tal
e de quem enfrentou o mal
não mais lembranças; feridas!
Ó túmulo que não mais és,
Como puderam violar?
Os calos dos nossos pés,
desejos de nossos avós
luta sangue e suor
cinzas são... Nossos não mais.
Ó túmulo... Como puderam violar?
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