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COMPLETA SOLIDÃO
Soubesse desfrutar cada momento
De amor e de esperança que me é dado,
Talvez mudasse ainda o amargo Fado,
Sinônimo de dor e sofrimento...
Qual onda que em penedos me arrebento,
Vivendo tão somente do passado,
Um velho coração enamorado,
Dos erros previsíveis me inocento...
Ouvindo estes marulhos, tão distantes,
Eu imagino os mares por instantes
Sereias são amantes, ilusão...
Carpindo cada ausência, morto em vida,
Escrevo minha carta-despedida,
Mergulho na completa solidão...
MARCOS LOURES
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sexta-feira, dezembro 18, 2009 - 10:09
Poesia :
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MarcosLoures
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Comentários
Re: COMPLETA SOLIDÃO
Lindo demais !!!
Re: COMPLETA SOLIDÃO
Parabéns pela bela poesia.
Um abraço,
REF
Re: COMPLETA SOLIDÃO
Puxa companheiro!
Que soneto maravilhoso.
Simples, atual, e com um desfecho "daqueles".
Queria tê-lo escrito!
Obrigado por nos deixar ler!
É sensacional!
Abraços!
Re: COMPLETA SOLIDÃO
Marcos,
"Carpindo cada ausência, morto em vida,
Escrevo minha carta-despedida,
Mergulho na completa solidão..."
Descreveste com maestria a solidão! Por vezes necessária, outras tão sofrida...
Re: COMPLETA SOLIDÃO
Belíssimo soneto.
Re: COMPLETA SOLIDÃO
LINDO SEU POEMA!
Nada melhor, que ficar em um silêncio gostoso, fazer meditações, reflexões, para analisar sua vida e as situações, que está se vivendo!
Agora em amor, o entendimento deve ser igual em ambos, quando um só quer e o outro não, o melhor é esquecer, senão vais sofrer, sem necessidade de ser!
Com carinho e respeito,
MarneDulinski