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CORPO DE DELÍRIOS A DOIS CORPOS

Frenético tocar ao pormenor
os doces pedaços acesos do teu corpo.
Pecado de carne e osso que vibra nos meus olhos.

Fogo colossal… Quente
como deserto que dá sede e me faz suar a pele.
Macio como ceara ondulante sacie a fome do desejo.
Labirinto excêntrico por onde as minhas mãos se perdem.

Mar imenso… Utopia
por onde navegam as palavras descontroladas.
Espanto infinito no relógio do meu metabolismo.

Perfeita… Voz sem bússola
a perseguir a lua pelas tuas galáxias femininas.
Estrela cadente a rasgar o céu com explosões de paixão.

Borboleta nas flores do meu sorriso.
Abalo sísmico nas montanhas dos meus lábios.
Arco-íris entre as margens da realidade e do sonho.
Tsunami em beijo que destroça as voltas tontas do tempo.

Fato do meu corpo.
Rio de poemas que componho.
Corrente viva nas veias da minha poesia.
Vento… Sopro de incêndio que fustiga e queima
as copas das árvores dos meus pensamentos sobre ti.

Luar incandescente na cama da noite.
Trovão cuja voz cinzela os diamantes dos sentimentos.
Vulcão que modela a foz onde resplandecem os amantes.

Tômbola que me sorteia o destino.
Feitio de mel… Mulher que me faz homem.
Sentir que sinto… Sentido que sigo desvairado.
Combustível que derrete os pólos do meu mundo.

Corpo de delírios a dois corpos… (Os nossos num só).

 

 

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terça-feira, dezembro 13, 2011 - 22:39

Poesia :

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Henrique

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