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COVIL DE GÔNDOLAS EM MENTE IR REMADAS A MENTIR
Palavras investidas,
quase nuas… Cruas… Letradas.
Lacradas em catástrofe… Estrofe em papel de pedra.
Dizer demolido
em círculo sistémico… Ovo incircunscrito.
Sombra desdita em fel de facto desarticulado.
Blusa de venenos em pele suada.
Chicoteada de vermelho desconhecido.
O sempre como fogo que se deflagra avinagrado.
Colo substancial. Orla nascida
em solo arado em trovoada pelos pés do vento.
O nunca como pináculo iminente… Sino escasso.
Peso etéreo. Necrópole
de sanidades como amparo especulado.
Comprimento comprimido numa jaula diminuída a pó.
Medida roubada ao tamanho
de uma balança em mutação desequilibrada.
Porto de personagens relâmpago.
A culpa como lente dos olhares… Eco lento.
Beco suspenso no orifício da luz descendente.
Simulacro assente
no que parece nó… Prece calada e só… Sem dó.
Ser como carabina sem mira. Cofiada. Canavial morto.
Poço sem fundo… Gótico… Inundado imundo.
Panorâmica sem traseiras, rasteiras espalhadas pelo chão.
À beira da noite é perfeito o poema inacabado… Desfeito.
Das coisas, a voz desdrama.
Das pessoas, a vez trama a paciência.
Do oculto, o ar derrama a imagem sem condizer.
Genética quebrada… Incurricular.
Triângulo de mão brejeira… Insociável.
Destino em sina picotada… Talhada sem eira nem telhado.
Covil de gôndolas em mente ir… Remadas a mentir.
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