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Crazy little thing
Não sei exactamente de onde proveio o meu gosto por escrever. Só sei que me sinto bem e me sinto bastante longe do mundo em que vivo enquanto carrego freneticamente nas teclas do meu computador ou quando faço a tinta deslizar em compassos acelerados no meu caderno predilecto. Quando começo a escrever tenho uma tendência sobrenatural para me sentir embrenhada de tal forma que descrevo aquilo que vejo, aquilo que sinto e aquilo que me trespassa. Às vezes dou conta que estou no meio da trama. Que estou no meio daquela floresta densa que eu própria criei, que corro sem fôlego pelo asfalto em direcção a algo: mas não sou eu. São os cenários que crio que me fazem entrar numa espécie de transe que me fazem viver num mundo imaginário onde eu me sinto bem. Onde vivo aquilo que, porventura, nunca vivi mas espero viver ou estar em locais que só a minha mente pode ter acesso. De qualquer das formas, não é fácil acordar-me desse estado de transe que se apodera de mim. Escrever, para mim, tem o mesmo encanto que percorrer uma floresta cheia de abetos carregados de neve num dia de Inverno; Sentir a chuva abraçar-me e molhar-me; Sentir o amor de alguém.
Para mim escrever não é uma obrigação nem tão-pouco algo que faço porque é moda: faço-o porque é aquilo que eu gosto e quero, independentemente das opiniões alheias. Eu posso não ter um vocabulário extremamente extenso nem rico mas aquilo que eu quero transmitir não se deve aos vocábulos pomposos e excêntricos: devem-se única e exclusivamente à emoção depositada em cada vocábulo... em cada frase. E em cada história.
Para mim escrever não é uma obrigação nem tão-pouco algo que faço porque é moda: faço-o porque é aquilo que eu gosto e quero, independentemente das opiniões alheias. Eu posso não ter um vocabulário extremamente extenso nem rico mas aquilo que eu quero transmitir não se deve aos vocábulos pomposos e excêntricos: devem-se única e exclusivamente à emoção depositada em cada vocábulo... em cada frase. E em cada história.
Sofia Alves Cardoso
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domingo, outubro 21, 2012 - 22:57
Poesia :
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Comentários
êxtases literários
ora aí estão palavras que (d)escrevem emoções vivas
sempre que estas percorrem o uniVerso ilimitado do autor
quando este sente o imaginário fundir-se com o real.
Que cada um de nós possa sentir-se assim em muitos
e frutuosos instantes!
1 abraç0o!
_Abil!o