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DE REPENTE...

“Poema dedicado ao 4º aniversário do Waf”

Gosto de repente
e de repente não gosto.

A morte chega de madrugada.
Tarde e bêbada.
Grávida.

Morte que me olha com olhos de quem espera
que chovam beijos.

Códigos descodificados.

Desejos incendiados.
Bigornas.
Fogo.

Morre!

Mãos em zona proibida.
O corpo como praia de restos.

Gestos de gaivotas e sol-pôr.
Calores que sambam no sambódromo das peles.

Ondas ousadas… Marés usadas.

Sei de repente que de repente não sei.
Não quero saber. Saber a nada, saber nada.

Construção de caos.
Instrução parda.
Brinquedos.
Cactos.

Dedos em círculo pelo elástico das cuecas.
Unhas a ficarem carecas na testa da terra.
Línguas à solta pelas lascas do amor.
Sepultura ao pequeno-almoço.

Sexo sem osso.

Aparecer por aí de repente.
Rompante de ruas.
Mudar.

De repente calo-me de repente.
Repetente silêncio.

Hoje foi à bocado que passou.
De repente amanhã.
Ontem é, é é.

Não importa! Então tinha…

Titãs, os lábios a uivar ao luar de outros lábios.

Não ouço “povo”!
Fora isso, esquece isso.
Isso, suicídio. Isco fulminante.

Demónio de repente.

 

 

 

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quinta-feira, março 8, 2012 - 22:11

Poesia :

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Henrique

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