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DE VIDA ME MATO …

Por detrás do invisível me escondo,
em silêncio me respondo e bato.

De escuridão me acendo,
de vida me mato.

Para dentro dos olhos me expulso.

Adormeço em mim avulso.

Penso-me.

Competências são o meu pensar,
ir o meu estar.

Intenso-me calmo.

Invento-me palmo a palmo.

Aconteço.

De grito o vazio abasteço.

Adágio em onde nada custa.

À mesa do infinito tudo assusta.

De grutas se ouve a voz,
escuros ecos de nós.

Tactos premeditados,
ângulos pelos ares deitados.

Pilares,
andares parados,
pensares de mãos e pés atados.

Elemento em mim as quintessências,
gravito impaciências.

Ruína de mim varrida pelo vento,
sílaba de mil emissões me invento.

.
.
.
.

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sábado, novembro 3, 2012 - 01:55

Poesia :

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Henrique

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