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Dedos de chumbo
Melancólica, pesada na alma,
Cansaço do espírito e deprimente da imagem
é a melodia que me martela a cabeça.
Como se passassem de chumbos os dedos
Cai o lento teclar.
Inexpressivo o olhar de fastio
Pela letra seguida de letra
Formando as palavras que traçam o desgostoso pensar
Continuado pela mágoa finita pelo aborrecimento.
Então escrevo para tornar livre esta pessoa
Caída no seu próprio "eu" vazio
Afundada por palavras da sua depressão.
Desliga esse moer que te espanca
Força mental que deteriora
Com toda a vontade de corromper
E fojar almas.
Não serei de metal nunca!
Tentei e todas as tentativas foram forçosamente negadas.
É a vida acompanhada por coisas desgastantes
Tal como este momento arrrasador de espíritos e conceitos.
Cansar-me-ia se cultiva-se filosofias agora,
Pois cansam-me os dedos e as articulações
Dissipam-se-me as ideias deste sono profundo
Esperançoso de coisas coloridas.
Certezas nunca temos,
Apenas as verdades que observamos
Sejam recheadas de bondades
Ou trincadas por arruaceiros imprudentes.
Virtude que leva o Homem a prever e a evitar os erros
Ou a arrastá-lo com eles todos em cima.
Como me canso! Como pesa já a alma descascada
Revestida por outra camada que assegura a essência.
Degredo penoso e desfiado.
Vá desliga!
Desliga lá esse matraquear
Já te sujeitaste à pena desse exílo.
Descansa essas partes distintas e articuladas
Porque precisarás delas para outras alturas que te venham as emoções.
Guarda o que anceias
Rejuvenece e espeta facada no tédio.
___________________________________________________
Autor: Ana Pinto
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Comentários
Re: Dedos de chumbo
Um poema bem escrito, gostei!!! :-)