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Deixa-me ser pequenina
Deixa-me, amor, ser pequenina
No tempo das árvores não nasci
Deixa-me assim rosa alva canina
A mais pura e singela que já vi
Deixa-me ser pequenina, amor
Nos teus braços largos protegida
Assim, do tamanho de uma flor
Pequenina, decididamente definida
Duas simples pétalas em cada mão
Para sempre em branco tatuadas
Nas mãos tua serei no coração
E sem o veres farei rosas aladas
Que te levarão a êxtases eternos
Voarás muito além das estrelas
Serás astro, luz nos espaços ermos
Que se encherão de vidas belas
Multiplico mil do suculento fruto
Brilharei no sol da tua pétala-mão
Dou-te o suave aroma e o usufruto
Mas deixa-me ser pequenina sem condão
Emanuelle Vieira
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Emanuelle Vieira
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Comentários
Obrigada pelos vossos
Obrigada pelos vossos comentários. Uma boa semana com sol e inspiração. :-))
Deixe-me ser pequenina!
Gostei muito, muito delicadinha e grande sensibilidade!
Meus parabéns, e muito obrigado pelo convite para sua amiga!
Um abração,
Marne
De nada, seja bem vinda ao
De nada,
seja bem vinda ao WAF.
De pequeninos se fazem as grandezas!!!
:-))