CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Depois


Disse adeus para comigo mesmo
No momento em que mais precisei de mim.

Tento agarrar meu nome

Um filho no útero fraco e podre
Da mãe que viaja na droga desta vida.

Algumas palavras são como balas atiradas ao crânio

Algum grito ao eco

O vento sussurra algo,
Vagarosamente esvai
Ao largo como barca à deriva

As cabeças são pinturas
Dependuradas nas paredes...
Algum ser tem sede de holocausto

Um quarto aberto e uma alma fechada,
Um caixão enterrado e um corpo soterrado de vida

Um rosto tentando chorar
Alguma encruzilhada oferecida ao pacto

Quem se aproxima
Eu me distancio.
Aqui estou eu
Latejantemente pulsantemente ardorosamente.

Submited by

sábado, abril 16, 2011 - 16:30

Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 10 anos 23 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Comentários

imagem de MarneDulinski

Depois

Lindo e triste poema, porém gostei!

Meus parabéns,

MarneDulinski

imagem de Alcantra

Agradeço vossas bem vindas

Agradeço vossas bem vindas palavrs, Marne.

Abraço,

Alcantra

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Fotos/ - 2421 0 2.322 11/24/2010 - 00:48 Português
Fotos/ - 2422 0 2.225 11/24/2010 - 00:48 Português
Fotos/ - 2416 0 1.931 11/24/2010 - 00:48 Português
Fotos/ - 2415 0 2.222 11/24/2010 - 00:39 Português
Fotos/ - 1963 0 2.025 11/24/2010 - 00:38 Português
Ministério da Poesia/Geral Cancro à pele 0 1.863 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Tangência mútua 0 2.684 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Equilíbrio 0 1.153 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Sociedade Morta 0 1.927 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Os moinhos do norte 0 2.282 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Olhos apagados 0 2.236 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Lágrimas de asas 0 1.508 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Arranhão do gozo 0 2.430 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Notícia (Ode a Foz do Iguaçu) 0 1.590 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Michelangelo 0 1.699 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Estar sem estar 0 1.421 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Esplêndido... esplêndido 0 1.257 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Intervenção O ESTUPRO DO MUNDO 0 3.108 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Arte artista ninguém 0 1.548 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Ressuscite para mim meia noite santa 0 2.155 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Falésias debruçadas 0 1.695 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Corda ao pescoço 0 3.510 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Ácida cidade 0 1.722 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Legionário 0 1.666 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral A prata do mendigo 0 2.964 11/19/2010 - 19:08 Português