CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Do olhar perene a teia física
Funda catacumba
escura
corpóreo anjo
difuso
versejado rosto
mistura.
Recíproco
na aceitação imaterial
do tempo esquivo,
da lágrima paradigmática,
da fusão asmática
entregue ao semblante
modificado
do aspecto que carregas.
Olhos feridos
pálpebras de cobre
pestanas de licor.
Fervor.
,
Ramos famintos,
ausência,
frio em vez de calor.
O mundo em espiral.
Machado
víscera sugada
teia física balançada
de olhar perene
amargura,
sal.
.Queimam-me quimeras
lapidadas
música com degraus
sobe-me
como torpedos de ânsia
passo
a
passo
No alto da torre
esculpo nuvens
abro livros de receitas
com ervas aromáticas
numa ampla
inalada
vagem
de fantasia.
Do olhar perene
escorrego no ringue de patinagem
sobre lâminas de aço
polido no rosto...
"A teia física é novelo de lã
tricotado à pressa
no sopro vago
com caimbras nos cabelo
soltos ao vento
alimento
do mistério que te esconde."
Escorre.
Pinga.
Cai.
Agitadas as água serenas
resta a semântica de um golpe
que troque de trono
com a inflação da íris
quando me olhas.
A linha é contínua,
o lápis-traça,
rompe o soalho.
Bicho feroz
não é tão penetrante
ou límpido
ou misterioso
ou meigo
ou atroz.
"Folhagem ritmíca anota-me.
Campo alado encerra-me.
Espiga acrílica espelha-me.
Corte cardíaco pensa-me."
Sonho olhares perenes
ouço teias físicas
esticadas como cordas
na sombra de uma guitarra.
"Choro-te numa percepção de espuma:
- A noite cai oblíqua no tecto fundido
de uma lágrima estranha".
Dispo a capa de marfim,
com precisão
fecho a mão,
fecho os olhos,
abro a distância
no vazio do do coração.
"Posso imaginar como será o meu fim,
mas por agora continua a bater.
Monta-me uma teia, enleia-me..."
O céu cinzento explode em som,
e frescura na tua pele.
"Abro o guarda-chuva
Respiro o oxigénio das pupilas...
Deixo a brisa enfurecer-se no meu rosto
e cair numa poça de água
submersa pela luz."
rainbowsky
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2247 leituras
Add comment
other contents of rainbowsky
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | Sinfonia em sete tons | 0 | 1.400 | 02/06/2011 - 19:00 | Português | |
Poesia/Tristeza | Aceitação com mágoa | 0 | 1.612 | 02/02/2011 - 18:58 | Português | |
Poesia/Tristeza | Tu, lanças-me | 1 | 1.535 | 02/01/2011 - 19:23 | Português | |
Poesia/Tristeza | Alma sóbria | 1 | 872 | 01/31/2011 - 23:15 | Português | |
Poesia/Geral | Amor sem rumo... | 1 | 938 | 01/27/2011 - 21:09 | Português | |
Poesia/Meditação | Dúvida infernal | 1 | 1.460 | 01/25/2011 - 21:34 | Português | |
Poesia/Geral | Strange XV - A morte que não foi | 0 | 978 | 01/13/2011 - 17:57 | Português | |
Poesia/Geral | Strange XIV - As hienas e o meu instinto assassino | 0 | 899 | 01/13/2011 - 17:53 | Português | |
Poesia/Geral | Strange XIII - Os mistérios do amor | 0 | 823 | 01/13/2011 - 17:37 | Português | |
Poesia/Geral | Strange XII - Porque choravas? | 0 | 1.518 | 01/11/2011 - 18:30 | Português | |
Poesia/Geral | Strange XI - Errar de novo | 0 | 1.375 | 01/11/2011 - 18:18 | Português | |
Poesia/Geral | Strange X - O robô que existia em ti | 0 | 1.264 | 01/08/2011 - 13:20 | Português | |
Poesia/Geral | Strange IX - Pura e nítida | 0 | 1.772 | 01/08/2011 - 13:15 | Português | |
Poesia/Geral | Strange VIII - Jogo de cartas e música | 0 | 1.806 | 01/08/2011 - 13:03 | Português | |
Poesia/Geral | Strange VII - Naufrágios da alma e o fundo do mar | 0 | 758 | 01/07/2011 - 15:29 | Português | |
Culinária/Sobremesas | Pudim de laranja | 0 | 2.933 | 01/07/2011 - 15:25 | Português | |
Culinária/Bolos | Brisas do Lis | 0 | 3.487 | 01/07/2011 - 15:22 | Português | |
Culinária/Bolos | Bolo Xadrez | 0 | 3.757 | 01/07/2011 - 15:10 | Português | |
Culinária/Bolos | Bolo fofo de chocolate | 0 | 2.722 | 01/07/2011 - 15:07 | Português | |
Poesia/Geral | Strange VI - A cumplicidade e o medo do escuro | 0 | 941 | 01/07/2011 - 14:41 | Português | |
Poesia/Geral | Strange V - A vida é tão curta | 0 | 1.448 | 01/07/2011 - 14:37 | Português | |
Poesia/Geral | Strange IV - A partilha e os caramelos | 0 | 557 | 01/07/2011 - 14:34 | Português | |
Poesia/Geral | Strange III - O anjo sonâmbulo | 0 | 1.100 | 01/07/2011 - 14:29 | Português | |
Fotos/Natureza | Prece | 1 | 1.549 | 01/06/2011 - 23:56 | Português | |
Poesia/Geral | Strange I - O peixe e a boca de vidro | 1 | 889 | 01/06/2011 - 17:56 | Português |
Comentários
Um olhar penetrante que
Um olhar penetrante que conduz o poeta
ao seu delírio de amor , talvez impossivel
talvez dissoluto, talvez quimera alada que voa
aonde não estas e nasce a tua dor ....
Muito bom te ler , sempre !!!!!
Beijos
Susan