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DORMIR MAS ACORDAR CEDO
Dormir mas acordar cedo
Só acordas quando ela se levanta,
A tua vontade se atrasa e se agiganta,
Já não vais a horas da vontade ser satisfeita,
E assim me envergonhas por esta desfeita.
Jogo – te a mão ao pescoço e vomitas,
Pois atrasadamente te arrebitas,
Pois deixas – me às vezes envergonhado,
E ainda por cima deixas – me todo vomitado.
Não precisas de ficar nervoso meu palerma,
Ela é que precisa da tua arma soberba,
E também do meu orgulhoso orgasmo,
Em lugar do teu precipitado espasmo.
Vê lá se acordas cedo não te deixes dormir,
Deixa de ser preguiçoso e não a deixes fugir,
Para não ter que te jogar às vezes a mão,
E acelerares tanto o meu coração.
Vou dar – te mais uma oportunidade, um recado,
Vê se ficas bem alerta e em tempo acordado,
Encosta – lhe a tua cabeça seu vaidoso,
Se queres sentir um grande prazer, um gozo.
Depois vais entrando devagar, devagarinho,
Acompanhado de muito amor e carinho,
Para que o desejo e o prazer não seja só teu,
E vais sentir a reciprocidade que ela te deu.
Na recta final, vais entrando e saindo acelerado,
Mas aguenta, não fiques a ela adiantado,
Aceita estes ensinamentos que te dou,
E vais ver que no fim ficas cansado mas é bom.
Depois vais ficar orgulhoso de papo para o ar,
E ela de olhos lânguidos para te abraçar,
Possivelmente quer mais e tu já não podes,
Depois de a teres consolado, já não lhe acodes.
Mas não te importes já cumpriste o teu dever,
Para a próxima não te deixes dormir ao amanhecer,
Pois se a deixares escapar da tua cama,
Ficas agarrado à minha mão que não te dá fama.
Tavira, 17 de Novembro de 2010 - Estêvão
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