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EIS A LÁGRIMA QUE DÁ VOZ AO MEU OLHAR


Métricas imperfeitas.

Encorpados em rendas
que beliscam o traço da tristeza,
meus olhos caem rentes a nuvens cinzentas.

Sombra em bafo,
vultos que tornam o caminho escaldante,
pisar de onde brota a distância a sua escada.

Oscilado sobre si mesmo,
o chão treme o movimento
que profusa meu passo com tanto por ir.

Orla fria tal boca vazia num enxame de silêncios.

Abro o coração ao verso que em mim chora.

Eis a lágrima que dá voz ao meu olhar.

Tosse o corpo poeiras por assentar
nesse pulmão franzino. O sono do sonho.

Pólen que baila
aos ventos do destino,
sinas que brincam na minha pele
como ondas na praia. O sentido dos sentimentos.

Olho o céu da noite sem ver o breu,
vou por esse buraco fora.

A hora corre,
o momento morre na franja do universo
onde canta o infinito a minha alma em chama.

Luares que rugem ajoelhações diante nada.

Em canto baixinho tal rato se esconda do lobo.

Estrelas que não cansam
falar as suas formas tântricas. Envenenadas.

 

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quarta-feira, junho 22, 2011 - 20:35

Poesia :

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Henrique

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