CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Em corpo de Dor
No meu corpo amargo
as memórias que trago
Ilustre sentir e vivêr
Para nesse tempo me perdêr.
Horas e minutos minuciosos
Ah,esses anos de ócio
neste vil negócio
Mestre do devaneio sem ciso.
Rimas, risos e palhaços
Frases, choros e abraços
Restos empiricos e molhados
de beijos nunca saboreados
Vertente que queima ardente
no teu forte ventre quente
brasa incandescente,divergente
no circo de nós e dessa gente.
Rimas na rima de um grito
palpitar de um coração maldito
Ó Musa da dor,eu ja havia dito
que este devaneio é puro mito.
Tudo é presente, neste Eu que sente
Tudo é agora dado, nada retirado.
A dor que o corpo não mente
A ironia da cura demente.
Assombra-me a quietude de nós
no silêncio etéreo de vós
braços díspares em corpo carente
provérbios insanos em labio demente!
Atirai-me para o fundo da vida
Lá na incrivel Musa sentida
Bálsamo de fervor...
Em corpo de Dor!
Para onde vamos, meu Amor?
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1500 leituras
Add comment
other contents of Mefistus
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Desilusão | Cinzento como o tempo | 9 | 797 | 02/05/2010 - 13:00 | Português | |
Poesia/Tristeza | Olha.... | 10 | 722 | 02/04/2010 - 23:14 | Português | |
Poesia/Fantasia | O puto que não queria nadar- Dedicado a MariaCarla | 7 | 519 | 02/02/2010 - 02:06 | Português | |
Poesia/Geral | Conta-me como Foi | 5 | 1.002 | 02/02/2010 - 01:57 | Português | |
Poesia/Intervenção | A Morte de Jota | 15 | 632 | 01/31/2010 - 17:35 | Português | |
Poesia/Fantasia | Terra à Vista! | 16 | 963 | 01/29/2010 - 23:14 | Português | |
Poesia/Geral | Na tua boca jaz o instinto | 7 | 552 | 01/29/2010 - 20:01 | Português | |
Poesia/Desilusão | Janeiro | 8 | 777 | 01/29/2010 - 11:28 | Português | |
Poesia/Dedicado | Casanova | 6 | 947 | 01/29/2010 - 00:06 | Português | |
Poesia/Meditação | Os anos já passados | 5 | 735 | 01/25/2010 - 14:09 | Português | |
Poesia/Desilusão | Madalena arrependida | 11 | 825 | 01/24/2010 - 20:37 | Português | |
Poesia/Gótico | Caveiras e Cristais | 8 | 562 | 01/21/2010 - 22:27 | Português | |
Poesia/Dedicado | Casablanca | 5 | 578 | 01/21/2010 - 17:40 | Português | |
Poesia/Dedicado | A vida é uma eterna poesia | 9 | 468 | 01/19/2010 - 21:18 | Português | |
Poesia/Erótico | Suavemente | 15 | 716 | 01/19/2010 - 17:43 | Português | |
Poesia/Dedicado | Obrigado! | 5 | 512 | 01/19/2010 - 01:12 | Português | |
Poesia/Fantasia | História simples | 7 | 448 | 01/18/2010 - 16:39 | Português | |
Poesia/Aforismo | Inacabado | 7 | 507 | 01/15/2010 - 23:59 | Português | |
Poesia/Meditação | Domingo... | 5 | 807 | 01/15/2010 - 22:03 | Português | |
Poesia/Comédia | Me visite!! | 8 | 687 | 01/15/2010 - 15:46 | Português | |
Poesia/Intervenção | Momentos (2) | 9 | 888 | 01/15/2010 - 15:43 | Português | |
Poesia/Meditação | Momentos | 11 | 692 | 01/15/2010 - 15:37 | Português | |
Prosas/Contos | Crónicas de Mauro - Fritz investiga | 3 | 1.344 | 01/14/2010 - 23:30 | Português | |
Poesia/Fantasia | Mundo de Açucar | 9 | 842 | 01/06/2010 - 15:27 | Português | |
Poesia/Desilusão | Amiga... | 7 | 625 | 01/05/2010 - 21:10 | Português |
Comentários
Re: Em corpo de Dor
Lindo soneto. Perfeito!! Olha! Já estou seguindo teu blog. Amei!! bjos e obrigada pelos comentários tb...
Re: Em corpo de Dor
Rimas na rima de um grito
palpitar de um coração maldito
Ó Musa da dor,eu ja havia dito
que este devaneio é puro mito.
Poema sensacional!!!
:-)
Re: Em corpo de Dor
Com esse teu palavrear, com a forma com que seguras o pensar, arrasta-lo e transpõe-lo, para que nós, mero público, deliciemo-nos ou aterrorizemo-nos! Intimidas-me!
Quaisquer que sejam as minhas hediondas palavras, não chegam para expressar o devido ou sequer que seja, possam merecer o lar de um comentário “em corpo de dor”.
Any way! Por ora deixo-me dessas coisas todas (mas quando gosto, digo-o e quando julgo bom, afirmo-o) e digo: Fabuloso!
Todo o pensar está “por de mais”, mas esta parte “assombra-me em silêncio”:
“Assombra-me a quietude de nós
no silêncio etéreo de vós
braços díspares em corpo carente
provérbios insanos em lábio demente!”
Muito, muito bom!
Um Abraço,
Pedro
Re: Em corpo de Dor
o silêncio, o momento encoberto por uma névoa quase invisível, mas que se entranha no corpo, em espasmos de dor...na duvida, a certeza do amor.
muito bom de ler
abraço