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AS ENTRANHAS DO SILÊNCIO …
Orgias e pianos,
imundos mundos de suor e rotos panos,
telhados engomados por luares de negras magias.
Olhos em pranto remendados,
sentires atirados pelo esgoto abaixo dos dias.
Emoções de merda,
putas luzes que baixinho gritam sombras,
balbuciantes faíscas que apagam a escuridão.
Cruzes que de nada se cruzam,
que de tudo afagam as anatomias do caminho.
Ninho de enguiços e ouriços
onde as dores se pregam malditas
e o abismo sem solo se escava sem fundo.
Pulsar em solidão, que se esquiva
pelos cantos de um olhar sozinho em viva lágrima.
Cair que ao chão cai morto,
que do céu sai absorto em pedras de vento,
cair que sem tinta pinta a alma de eternos ais.
Joelho lubrificado de ócio,
poema deserto, rasgado, em sede afogado.
Cigarro aceso por lumes de desespero,
fumo sem rumo a vaguear os pulmões da noite.
Saudades de um beijo,
açoite de salivas fantasmas
a sodomizar as entranhas do silêncio.
Cardápio de mortes, sortes
que sem sorteio ceifam o centeio do pensamento.
Amores como pão duro
a entupir as artérias do coração,
cores de um não puro a demolir a razão.
.
.
.
.
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