CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
As estradas fora d’alcance …
As estradas fora d’alcance ao Homem,
Eu sou o oposto de tudo que é nítido, sonho déjà-vu,
Que não procura factos verídicos no seu conteúdo,
Desejo e Sonho a sequela do sonho que detesto,
Sou aquele que procura semear em terra alheia
A discórdia por deuses que não tiveram seguidores,
Sou o engaço de mim mesmo, margem de rio-
-Meio. Sinto-me um contabilista ilógico
E contar ouro, não sendo importante,
A bem da verdade não conto, faltam-me números,
E os axiomas que afirmo, meus não são
Mas d’outros, assim como a opinião, pouca
Tenho, creio no que conheço por simpatia,
Mas principalmente se tiver “patine” preta,
E um pouco mais que eu, em altura ao peito,
Flutuo sobre cidades e serras ao jeito de um mago.
Acima delas me inspiro ainda que poucos percebam
O sentido que é imperceptível a olho nu, o buraco
Da agulha e o palheiro, não existiriam fábulas
Sem mim, nem lugar pra Aleister Crowley no cais
Dos Infernos. O paradoxo é um sufismo com 4 vias,
Todas elas escolhas adequadas, explicam a criação
Do bem e do mal, do real e do sonhado, do mistério
Ancestral dos anjos terem asas nas costas e voarem
E os homens pés, meias e botas que prendem ao chão
Cientes das estrelas se acharem eternamente no céu,
Fora d’alcance ao Homem, não às gaivotas do mar
Pra quem as estrelas são estrada e o temporal casa…
Joel Matos (02/2018)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2315 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Venho assolado p'lo vento Sul | 0 | 2.783 | 11/13/2013 - 12:22 | Português | |
Poesia/Geral | Ainda hei-de partir por esse mundo fora montado na alma d'algum estivador | 0 | 2.107 | 11/13/2013 - 12:21 | Português | |
Poesia/Geral | Pressagio | 0 | 3.085 | 11/12/2013 - 15:27 | Português | |
Poesia/Geral | Dai-me esperança | 0 | 3.892 | 11/12/2013 - 15:26 | Português | |
Poesia/Geral | Quando eu morrer actor | 0 | 1.640 | 11/12/2013 - 15:25 | Português | |
Poesia/Geral | Meca e eu | 0 | 1.077 | 11/08/2013 - 10:08 | Português | |
Poesia/Geral | Quem | 0 | 2.205 | 11/08/2013 - 10:07 | Português | |
Poesia/Geral | houve tempos | 0 | 2.631 | 11/08/2013 - 10:05 | Português | |
Prosas/Outros | GR 11 (14 dias) correndo de Irun a Cap de Creus | 0 | 3.695 | 11/07/2013 - 15:37 | Português | |
Prosas/Outros | O regressO | 1 | 4.585 | 11/07/2013 - 15:34 | Português | |
Prosas/Outros | Mad'in China | 0 | 4.009 | 11/07/2013 - 15:31 | Português | |
Poesia/Geral | Tenho escrito demasiado em horas postas | 2 | 2.225 | 11/07/2013 - 11:59 | Português | |
Poesia/Geral | Vivesse eu... | 0 | 3.383 | 11/07/2013 - 11:31 | Português | |
Poesia/Geral | Na cidade fantasma... | 0 | 1.152 | 11/07/2013 - 11:30 | Português | |
Poesia/Geral | Pudesse eu | 0 | 1.591 | 11/07/2013 - 11:29 | Português | |
Poesia/Geral | Quando eu morrer actor | 0 | 774 | 02/16/2013 - 22:02 | Português | |
Poesia/Geral | O que é emoção e o que não o é... | 0 | 2.387 | 02/16/2013 - 22:01 | Português | |
Poesia/Geral | Sombras no nevoeiro | 0 | 3.159 | 02/16/2013 - 21:59 | Português | |
Poesia/Geral | o dia em que o eu me largou | 2 | 1.353 | 12/30/2011 - 12:24 | Português | |
Poesia/Geral | ciclo encerrado | 0 | 2.215 | 03/11/2011 - 22:29 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | gosto | 0 | 2.815 | 03/02/2011 - 15:29 | Português | |
Poesia/Geral | A raiz do nada | 0 | 2.101 | 02/03/2011 - 20:23 | Português | |
Poesia/Geral | Tão íntimo como beber | 1 | 979 | 02/01/2011 - 22:07 | Português | |
Poesia/Geral | Gosto de coisas, poucas | 0 | 1.478 | 01/28/2011 - 17:02 | Português | |
Poesia/Geral | Luto | 1 | 2.642 | 01/15/2011 - 20:33 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.