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EU DEPOIS DE MIM
Em poucas palavras
levo-me para onde nunca fui.
Aventureiro por universos movediços.
Procuro a imortalidade que ninguém encontra.
Numa palavra revelo o silêncio.
Infinito.
A minha alma
é um dia cheio de esperança,
uma semana de horizontes virgens,
um mês em eco de promessas tagareladas,
um ano de flores em busca da sua primavera,
um século de atalhos tristes no rosto sem bússola,
um milénio de arco-íris em linha recta.
O meu pensar é um instante eterno,
um sopro de tambores rufados por voos loucos.
O meu corpo
é um simples hóspede
viajante por páginas sem data cujo rodapé
é um lençol de galáxias sobre cabeçalhos de amor.
As minhas mãos são bocas mudas,
papéis de histórias impolutas.
Os meus olhos são palmas
de tamanhos epigrafados em sonhos audíveis,
são versos rebeldes de feitios ameados pelo tempo.
Em poucas palavras esqueço o passado.
Aventureiro por nenhures.
Numa palavra revelo quem sou, poeta.
Na minha alma
as léguas são pedras frágeis.
Sou dinamite por atear.
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Comentários
EU DEPOIS DE MIM
Lindo poema, Poeta viajante das galáxias do amor!
Meus parabéns,
MarneDulinski