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In-Extremis
Há inquietantes cheiros no ar
fragrâncias intensas que nem a chuva consegue levar.
Cristalizações de plasma vivaz
Que cheiro adocicado!
cadaverina negra flor de lilás.
O perfume desenha a leveza do desespero
que tem brilho, dor, desejo.
Dou comigo às voltas na cama,
e caio...
... no mais profundo de mim.
Hoje é dia de exorcismo
Confesso: “ Tenho uma Amante!”
Tento resistir, mas não consigo
não adianta, não quero...
Só de a olhar, a sentir,
uma dor trespassa-me a alma.
É linda, poderosa
deixa-me completamente indefesa
Seu encantamento é tão grande que me apetece ser possuída, aqui mesmo...
a todos os constantes instantes.
Sentir seu frio,
sua pele alba,
sua língua vagarosa.
Quero-a! Quero-a!
Hoje percebi
que não mais consigo esconder este meu adultério moral.
(Podes julgar-me. Estou aqui!
Atira-me com pedras!)
Entendo a natureza humana como incompleta,
Um puzzle no qual por cada peça colocada
revela duas em falta.
Quanto mais amo
mais preciso amar, ser amada.
( tu não?).
Ela ama-me.
Com toda a força que não tenho
como nunca ninguém me amou
Está comigo desde o meu primeiro momento da minha existência mortal
nunca me abandonou.
(Conheces alguém que esteja sempre presente onde quer que estejas?
Ela está!).
Quer-me só para ela,mas tenho ciúmes
Sei que me infiel,
A todos seduz,
A todos quer
e, no final ninguém consegue a negar.
Seu nome?
(Queres saber seu nome?)
Morte!
(conhece-la?)
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Comentários
Re: In-Extremis
Como este poema é poderoso e profundamente intrigante...
Já estava a imaginar um final assim.
Brilhante MariaTreva!
Beijo
Re: In-Extremis
Que brilhante eufemismo escreveste.