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Fantoche
De longe avisto o que de perto
Não conseguia ver nem de binóculo.
As agruras do tempo afastaram
De mim o desejo de querer o que realmente queria;
Com isso acabei querendo o que queriam
Que eu quisesse,
E acabei me tornando
O que queriam que eu me tornasse.
Hoje avisto os desejos perdidos
Em sonhos não sonhados
Por costume de me desacostumar
Aos apegos da alma.
Não sei ao certo se me tornei o homem
Que sonhavas ser quando criança.
Provavelmente não.
Tenho medo de ter frustrado
A criança que fui um dia.
Tenho medo de morrer
Sendo o que realmente sou.
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Poesia :
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Comentários
Re: Fantoche
Colega...
Colocaste neste poema a grande angustia de nós poetas...não podemos ser o que querem que sejamos...temos que ser mais profundos e criticos em uma sociedade acomodada...
Um apelo ao pensamento...
Gostei muito...
Re: Fantoche
Brunorico!
Lindo seu Poema!
Penso teres que abrir novas metas, esquecer o passado e pensar no futuro!
Marne
Re: Fantoche
"Hoje avisto os desejos perdidos
Em sonhos não sonhados
Por costume de me desacostumar
Aos apegos da alma."
Profundo, simples e lindo...