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Sonhos envelhecidos.
Ele ainda sorri com ares de meninice,
Parece um aventureiro doidivanas
Gozando de uma salutar velhice.
Os hábitos ainda são os mesmos,
E os adereços também.
No pescoço vai o velho e pomposo patuá.
Nos punhos as pulseiras dadas pela finada Iaiá,
Paixão que nem a força do tempo
Irá fazer cessar.
E os longos cabelos brancos
Ainda são presos por fitas,
As mesmas que prendiam
Os cabelos morenos
Dos tempos serenos.
Os anos se passaram
E ele ainda é rigorosamente o mesmo;
Mesmo jeito andar,
Mesmo jeito de falar,
Mesmo jeito de se portar,
E a mesma falta de jeito em se arrumar.
O tempo o mudou em apenas uma coisa:
O jeito de sonhar.
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Poesia :
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