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Frágil...eu?
Que nada!
Eu sou, é uma torre!
Não sou de mim carcereira
Nem isco de vulnerabilidade
Só faço na vida o que me der na telha
Crio crosta, carapaça
Iço a bandeira da liberdade
Amadureci refinada
Nada ou ninguém me subjuga
Já perdi colo de mãe
mas, em mim encontro morada
Lá fora paira a decepção
A paz trago armazenada
O meu eu já se completa
Recuso ser solitária
Para voar e ir mais longe
basta-me a revoada
da luz do meu pensamento
Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal
Submited by
sexta-feira, agosto 27, 2010 - 14:27
Poesia :
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Comentários
Re: Frágil...eu?
Para voar e ir mais longe
basta-me a revoada
da luz do meu pensamento
Este seria o meu comentário!!!
Adorei a energia emanada deste poema!!!
:-)
Re: Frágil...eu?
Uma imagem da força da mulher feita, inteira, resolvida!
Que encontra dentro de si a verdadeira morada, onde se sente completa e segura!
Mas, minha querida Nanda, até uma arvore centenária se verga às vezes com o vento... AAs mulheres são torres sensíveis, edificadas em tijolos polidos de sentimentos que as vezes lascam!
Admiro essa força toda, aparentemente tão inquebravel e por dentro tão delicada e sensivel!
Beijinho em ti!! Abracinho tb!!
Inês
Re: Frágil...eu?
Tu és uma Torre iluminada...Isto é o que eu sei!
Beijinhos
Varenka
Re: Frágil...eu?
Gostei de ler o seu poema, Nanda,
e, nele, a afirmação inequívoca do
do seu ser, no seu estar.
:-)