CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
HÁLITO DE CIO
Anulo a escuridão
nos sinais do pecado
que suja a alma de excitação.
Entre multidão fria
estou em mim escondido
no beco que sinto em mim vazio.
Sofro na fadiga
da sombra à volta das fogueiras,
ao olhar o fundo do meu arder a medo
que não me despe do alto do meu feitiço.
Pouso as mãos
em suspiros além dos cumes
dos perfumes do sentimento desvendado
nas entranhas das tentações sem raciocínio,
num oásis isolado na tradução de ser mortal.
Abandono
o meu peito no nada feito
que desliza no meu arrepio com hálito de cio.
Sufoco sem rumo
num gesto de fogo sem fumo,
onde quieto me escuto galgando
o meu luto permanente na voz solta
de um vulto que invoca o amor que desconheço.
Perco a visão no relento
preso no além do mais além
de um querer que me solta cúmplice
da noite e do mistério de quantas horas não dormi.
Acorrento-me a um pântano
de ansiedade adormecida no pesadelo
da realidade sonâmbula em fantasias perdidas
no labirinto do meu juízo até aos confins do que sinto.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 584 leituras
Add comment
other contents of Henrique
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | DA POESIA | 1 | 8.800 | 05/26/2020 - 22:50 | Português | |
Videos/Outros | Já viram o Pedro abrunhosa sem óculos? Pois ora aqui o têm. | 1 | 49.147 | 06/11/2019 - 08:39 | Português | |
Poesia/Tristeza | TEUS OLHOS SÃO NADA | 1 | 7.686 | 03/06/2018 - 20:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ONDE O INFINITO SEJA O PRINCÍPIO | 4 | 8.310 | 02/28/2018 - 16:42 | Português | |
Poesia/Pensamentos | APALPOS INTERMITENTES | 0 | 7.640 | 02/10/2015 - 21:50 | Português | |
Poesia/Aforismo | AQUILO QUE O JUÍZO É | 0 | 7.461 | 02/03/2015 - 19:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ISENTO DE AMAR | 0 | 7.570 | 02/02/2015 - 20:08 | Português | |
Poesia/Amor | LUME MAIS DO QUE ACESO | 0 | 8.009 | 02/01/2015 - 21:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PELO TEMPO | 0 | 6.465 | 01/31/2015 - 20:34 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO AMOR | 0 | 6.247 | 01/30/2015 - 20:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SENTIMENTO | 0 | 6.051 | 01/29/2015 - 21:55 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO PENSAMENTO | 0 | 7.295 | 01/29/2015 - 18:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SONHO | 0 | 5.277 | 01/29/2015 - 00:04 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SILÊNCIO | 0 | 6.573 | 01/28/2015 - 23:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DA CALMA | 0 | 5.947 | 01/28/2015 - 20:27 | Português | |
Poesia/Pensamentos | REPASTO DE ESQUECIMENTO | 0 | 5.116 | 01/27/2015 - 21:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MORRER QUE POR DENTRO DA PELE VIVE | 0 | 6.778 | 01/27/2015 - 15:59 | Português | |
Poesia/Aforismo | NENHUMA MULTIDÃO O SERÁ | 0 | 6.306 | 01/26/2015 - 19:44 | Português | |
Poesia/Pensamentos | SILENCIOSA SOMBRA DE SOLIDÃO | 0 | 7.115 | 01/25/2015 - 21:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MIGALHAS DE SAUDADE | 0 | 5.491 | 01/22/2015 - 21:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ONDE O AMOR SEMEIA E COLHE A SOLIDÃO | 0 | 5.842 | 01/21/2015 - 17:00 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PALAVRAS À LUPA | 0 | 6.146 | 01/20/2015 - 18:38 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MADRESSILVA | 0 | 4.912 | 01/19/2015 - 20:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | NA SOLIDÃO | 0 | 7.649 | 01/17/2015 - 22:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | LÁPIS DE SER | 0 | 7.005 | 01/16/2015 - 19:47 | Português |
Comentários
Ficou muito bom... Gostei
Ficou muito bom...
Gostei bastante.
Abraço, ...)...(@
:)
Re: HÁLITO DE CIO
Gosto muito de sua escrita querido amigo,sempre me surpreende!Abraços
Re: HÁLITO DE CIO
pois é...nem os dentríficos anulam a ânsia visceral latente.
Gostei desta perspectiva!
Beijo
Re: HÁLITO DE CIO p/mariamateus
Tudo se resume em saudade...
8-)
Re: Hálito de cio
Abandono
o meu peito no nada feito
que desliza no meu arrepio com hálito de cio.
Este poema tá muito maluco!
mas não deixas de ser admirado pelo sui-géneris da tua escrita. gostei
:-P beijinho