CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
História oficial
Sentinelas de um tempo passado
Em pé no alto da muralha
Observam o horizonte distante
Sem conseguir ver nas sombras noturnas
Vultos fantasmagóricos a espreita
Esgueirando pelas paredes ocas
Anunciando que em breve virá o fim.
Ninguém consegue ver um palmo a frente do nariz
Ninguém consegue ouvir o som da morte
Alguns dormem o sono profundo
Do qual nunca mais acordará
Porque o destino agora está selado
Nas mãos dos que derramam sangue.
Em algum lugar há um observador
Um sentinela acima daqueles sentinelas
Que aguarda a sua vez de agir
Mas permanece de braços cruzados
Porque sabe que cada um tem o seu próprio destino
A sua própria e solitária jornada.
O tempo passa lentamente para uns
Passa muito depressa para outros
E há os que nem percebem que o tempo existe
Porque estão presos em seus casulos
Criando expectativas que não se realizam
Raízes que não se aprofundam com o tempo.
Então, mais veloz que um raio
As muralhas são atacadas sem receios
Gritos de agonias se podem ouvir ao longe
Vidas que não serão registradas
E muito menos lembradas na História
Simplesmente fazem parte de um amontoado
De corpos espalhados pelo chão.
Vai ver eu estava apenas sonhando
Ou será que mais alguém viu o que vi?
Na longa marcha da humanidade
Nomes foram esquecidos com o tempo
Nomes de pessoas que estavam lá enfrentando o inimigo
Não fazem parte da História oficial
Porque não tiveram o tempo de escrever.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2958 leituras
Add comment
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | O último suspiro | 7 | 182 | 05/06/2025 - 20:01 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Viver é mais que existir | 7 | 222 | 05/05/2025 - 19:09 | Português | |
Poesia/Desilusão | Saudade, ciúme e desespero | 7 | 209 | 05/05/2025 - 03:45 | Português | |
Poesia/Desilusão | Febre mansa | 7 | 335 | 05/04/2025 - 14:00 | Português | |
Poesia/Desilusão | Esperança e vontade | 7 | 199 | 05/03/2025 - 13:56 | Português | |
Poesia/Intervenção | O que realmente importa? | 7 | 1.172 | 05/02/2025 - 14:31 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O tempo é espelho | 7 | 414 | 05/01/2025 - 13:33 | Português | |
Poesia/Amor | Não é rebeldia | 7 | 239 | 04/30/2025 - 21:13 | Português | |
Poesia/Amor | Quando amar é um crime | 7 | 369 | 04/29/2025 - 20:19 | Português | |
Poesia/Meditação | O outro lado da História | 7 | 399 | 04/28/2025 - 20:57 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A memória do meu futuro | 7 | 607 | 04/27/2025 - 14:40 | Português | |
Poesia/Amor | Alguns encontros | 7 | 596 | 04/27/2025 - 03:36 | Português | |
Poesia/Desilusão | Te amar me pesa | 7 | 429 | 04/26/2025 - 02:32 | Português | |
Poesia/Intervenção | A geração ansiosa | 7 | 241 | 04/24/2025 - 22:31 | Português | |
Poesia/Meditação | O Homem que Ninguém Libertou - Parte III - (O Que Veio Depois) | 7 | 429 | 04/23/2025 - 20:16 | Português | |
Poesia/Meditação | O Homem que Ninguém Libertou - Parte II - (A Ruptura) | 7 | 459 | 04/22/2025 - 21:17 | Português | |
Poesia/Meditação | O Homem que Ninguém Libertou - Parte I - (A Rotina) | 7 | 306 | 04/21/2025 - 17:35 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Os caminhos da razão | 7 | 550 | 04/20/2025 - 23:11 | Português | |
Poesia/Amor | Próximo do infinito | 7 | 236 | 04/20/2025 - 14:25 | Português | |
Poesia/Intervenção | Indubitável | 7 | 347 | 04/19/2025 - 18:29 | Português | |
Poesia/Alegria | Saber viver | 7 | 421 | 04/19/2025 - 13:55 | Português | |
Poesia/Meditação | Entre circuitos e silêncios | 7 | 440 | 04/18/2025 - 13:36 | Português | |
Poesia/Meditação | Vestígios em ruínas | 7 | 219 | 04/17/2025 - 14:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Escultor de silêncios | 7 | 613 | 04/16/2025 - 22:20 | Português | |
Poesia/Tristeza | Tarde silenciosa | 7 | 336 | 04/15/2025 - 21:08 | Português |
Comentários
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Instagram: @poetacacerense