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Homenagem póstuma - meu cão Feliz
Meu cão Feliz
Eu tenho um amigo cachorro, que nunca fez cachorrada comigo.
É um cão perfeito, por que como cão, rola, chora, ele me faz aprendiz,
me adora e brinca comigo, eu o chamo de: meu negro cão Feliz.
Feliz me chegou bebezinho, pretinho, de olhinhos pequenos, azulados.
Vi que seria danado, seus pelos brilhavam com a luz da sala.
De cara já guardou seu focinho no calor de meu braço, pedindo carinho.
Feliz vivia literalmente feliz, me parecia sempre, por seu linguajar contente.
Corria como foguete e depois voltava voando pra gente, saltava sobre o colo,
sobre o sofá e cadeiras e sobre o quintal, era mesmo um feliz animal.
Mas como sempre, há animais e animais; um dia Feliz saiu de nosso quintal.
Pobre animal, não sabia que encontraria um homem infernal, daqueles que adora matar, que não transcende de si mesmo vida alguma, deu-lhe veneno, o demo.
Feliz veio da rua correndo, em seus olhos o azul quase negro, tinha medo.
Ele tentava esboçar palavras, escarnar seu terror, sentia tanta dor... Ajoelhei-me ao seu lado, impus lhe a mão e quando minha lágrima te caiu no rosto, ele sorriu e se foi...
Meu cão Feliz ficou para sempre meu amigo, por isso, ele ainda brinca comigo, agora na memória e em meus sonhos mais bonitos. Ele nunca fez cachorrada comigo.
Este meu cãozinho negro, nasceu para me fazer feliz, Feliz até hoje: é meu amigo!
ZéReys – poeta (Do profundo) procopense.
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Comentários
Parabéns!
Ah, amigo, eu não sabia o que é ter amor por um bichinho, até que apareceu por aqui a Mel. Escrevi um texto falando sobre ela. Parabéns por essa sua homenagem.