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A HUMANIDADE COM A MÁQUINA …

Já viu e vai vendo o invisível

que se vê.

Já olhou e olha mais longe que o olhar olha

ao longe.

Já, já, inventou i, inventa, a o, o, o, …

que ouvir gagamente.

Já ouviu e ouve o inaudível

que se ouve.

Já cantou e canta ”o som do silêncio”.

Já atingiu e acompanha o inultrapassável

ultrapassado.

Já encurtou e encurta distâncias

afastadas de perto.

Já mergulhou e mergulha perto

do Hadopelagic do mar,

acerca de onze vírgula e qualquer coisa

quilómetros de profundidade.

Já pousou e poisa em volta do luar da lua

que nos alua.

Já trouxe e traz alienígenas e tais coisas

daqui.

Já por uma espécie de nostalgia,

esteve e vai estar em Marte para lá estar.

Já desenhou e desenha a figura de estilo do infinito

que está por acabar.

Já voou e voa

“em círculo pelos cantos da Terra”.

Já desenterrou e desenterra o passado

por escavar.

Já entrou e entra onde está fechado

abertamente.

Já deixou e deixa de ser

humanidade.

 

 

 

 

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domingo, março 25, 2012 - 02:24

Poesia :

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Henrique

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