CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
INFINITO CONTÍNUO
Não sou nada.
Sou de tamanho tão minúsculo,
quase que sem tamanho no universo quão tudo, quão vós.
E esse tão insignificante minúsculo,
significa ser um haver de mim mais do que nada.
Portanto… Nada, é que eu não sou!
Não sou perfeito.
Tenho forma de curvas e contra curvas.
Um corpo emprestado pela natureza, tão frágil
quando comparado com as rochas que levam o rio ao colo.
Mas se tenho forma e sou frágil, tenho limites.
Se tenho limites… Imperfeito, é que eu não sou!
Não sou eterno.
Não dependo apenas de estar vivo para viver.
Sinto dor, calor e frio, sede e fome, solto-me
à boleia das minhas lágrimas, prendo o mundo ao meu olhar.
Preciso do ar, mais do que para respirar, mais do que para voar.
Para amar e escrever o silêncio da minha alma pelo fragor do céu.
Se amo e voo, estou apto para ser tudo,
invisível, montanha, mar, sol, homem, amante… Eu!
Sei alegrar-me na solidão, ver no escuro.
Sei porém que me entristeço também por entre a multidão.
Se sorrio e choro… Mortal, é que eu não sou!
Não reduzo a velocidade da luz.
Vivo como o tempo, sem início.
Acabar como o tempo no infinito contínuo.
As emoções são combustíveis das acções.
E tudo, por mais muito pouco acto que seja, é feito
para todo o sempre, para agoras que esperam o meu nome.
Tenho identidade… Imóvel, é que eu não sou!
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 435 leituras
other contents of Henrique
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | DA POESIA | 1 | 9.112 | 05/26/2020 - 22:50 | Português | |
Videos/Outros | Já viram o Pedro abrunhosa sem óculos? Pois ora aqui o têm. | 1 | 50.442 | 06/11/2019 - 08:39 | Português | |
Poesia/Tristeza | TEUS OLHOS SÃO NADA | 1 | 8.227 | 03/06/2018 - 20:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ONDE O INFINITO SEJA O PRINCÍPIO | 4 | 9.405 | 02/28/2018 - 16:42 | Português | |
Poesia/Pensamentos | APALPOS INTERMITENTES | 0 | 8.202 | 02/10/2015 - 21:50 | Português | |
Poesia/Aforismo | AQUILO QUE O JUÍZO É | 0 | 8.135 | 02/03/2015 - 19:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ISENTO DE AMAR | 0 | 8.038 | 02/02/2015 - 20:08 | Português | |
Poesia/Amor | LUME MAIS DO QUE ACESO | 0 | 8.513 | 02/01/2015 - 21:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PELO TEMPO | 0 | 6.903 | 01/31/2015 - 20:34 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO AMOR | 0 | 6.738 | 01/30/2015 - 20:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SENTIMENTO | 0 | 6.468 | 01/29/2015 - 21:55 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO PENSAMENTO | 0 | 7.904 | 01/29/2015 - 18:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SONHO | 0 | 5.876 | 01/29/2015 - 00:04 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SILÊNCIO | 0 | 6.992 | 01/28/2015 - 23:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DA CALMA | 0 | 6.199 | 01/28/2015 - 20:27 | Português | |
Poesia/Pensamentos | REPASTO DE ESQUECIMENTO | 0 | 5.522 | 01/27/2015 - 21:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MORRER QUE POR DENTRO DA PELE VIVE | 0 | 7.461 | 01/27/2015 - 15:59 | Português | |
Poesia/Aforismo | NENHUMA MULTIDÃO O SERÁ | 0 | 6.818 | 01/26/2015 - 19:44 | Português | |
Poesia/Pensamentos | SILENCIOSA SOMBRA DE SOLIDÃO | 0 | 7.475 | 01/25/2015 - 21:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MIGALHAS DE SAUDADE | 0 | 6.516 | 01/22/2015 - 21:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ONDE O AMOR SEMEIA E COLHE A SOLIDÃO | 0 | 6.295 | 01/21/2015 - 17:00 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PALAVRAS À LUPA | 0 | 6.429 | 01/20/2015 - 18:38 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MADRESSILVA | 0 | 5.341 | 01/19/2015 - 20:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | NA SOLIDÃO | 0 | 8.377 | 01/17/2015 - 22:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | LÁPIS DE SER | 0 | 7.728 | 01/16/2015 - 19:47 | Português |
Add comment