CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
INFINITO CONTÍNUO
Não sou nada.
Sou de tamanho tão minúsculo,
quase que sem tamanho no universo quão tudo, quão vós.
E esse tão insignificante minúsculo,
significa ser um haver de mim mais do que nada.
Portanto… Nada, é que eu não sou!
Não sou perfeito.
Tenho forma de curvas e contra curvas.
Um corpo emprestado pela natureza, tão frágil
quando comparado com as rochas que levam o rio ao colo.
Mas se tenho forma e sou frágil, tenho limites.
Se tenho limites… Imperfeito, é que eu não sou!
Não sou eterno.
Não dependo apenas de estar vivo para viver.
Sinto dor, calor e frio, sede e fome, solto-me
à boleia das minhas lágrimas, prendo o mundo ao meu olhar.
Preciso do ar, mais do que para respirar, mais do que para voar.
Para amar e escrever o silêncio da minha alma pelo fragor do céu.
Se amo e voo, estou apto para ser tudo,
invisível, montanha, mar, sol, homem, amante… Eu!
Sei alegrar-me na solidão, ver no escuro.
Sei porém que me entristeço também por entre a multidão.
Se sorrio e choro… Mortal, é que eu não sou!
Não reduzo a velocidade da luz.
Vivo como o tempo, sem início.
Acabar como o tempo no infinito contínuo.
As emoções são combustíveis das acções.
E tudo, por mais muito pouco acto que seja, é feito
para todo o sempre, para agoras que esperam o meu nome.
Tenho identidade… Imóvel, é que eu não sou!
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 846 leituras
other contents of Henrique
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Pensamentos | NÃO BASTA FECHAR A BOCA | 2 | 2.918 | 12/04/2009 - 21:51 | Português | |
Poesia/Tristeza | VOCIFERAM VOZES LÚCIFERES | 4 | 657 | 12/03/2009 - 04:13 | Português | |
Prosas/Pensamentos | DE INFINITOS SE FAZ A ETERNIDADE | 2 | 6.977 | 12/02/2009 - 01:32 | Português | |
Poesia/Dedicado | POEMA | 10 | 2.506 | 12/01/2009 - 22:45 | Português | |
Prosas/Pensamentos | PEDIR DESCULPA É AGRADECER | 2 | 4.106 | 12/01/2009 - 20:00 | Português | |
Poesia/Tristeza | AGASALHO PLATÓNICO | 5 | 3.607 | 11/30/2009 - 21:56 | Português | |
Poesia/Amor | TEU E SÓ TEU | 6 | 1.271 | 11/30/2009 - 21:43 | Português | |
Poesia/Meditação | ENGANOS DE AMAR, ESPINHOS | 6 | 3.158 | 11/30/2009 - 14:36 | Português | |
Poesia/Amor | ÉS AMOR | 3 | 895 | 11/30/2009 - 02:18 | Português | |
Poesia/Tristeza | SEM ONDE NEM QUANDO | 7 | 1.121 | 11/29/2009 - 22:22 | Português | |
Poesia/Amor | ÉS CHAVE NO MEU ACONTECER | 7 | 3.557 | 11/29/2009 - 22:19 | Português | |
Poesia/Dedicado | DESCULPA MEU AMOR | 7 | 1.363 | 11/29/2009 - 04:47 | Português | |
Poesia/Amor | DÁDIVA DE UM ARCO-ÍRIS | 5 | 2.477 | 11/28/2009 - 00:12 | Português | |
Poesia/Amor | SOBRE AS NÚPCIAS DO OLHAR | 8 | 1.477 | 11/27/2009 - 23:24 | Português | |
Poesia/Tristeza | PÂNICO INCÓRPEO | 5 | 552 | 11/27/2009 - 04:42 | Português | |
Poesia/Meditação | NÃO É PENSAR QUE NOS LEVA, É O SONHO QUE NOS TRAZ | 8 | 3.669 | 11/26/2009 - 12:57 | Português | |
![]() |
Fotos/Natureza | SOARES DOS REIS 4 | 1 | 6.789 | 11/20/2009 - 04:42 | Português |
Poesia/Intervenção | INFANTICÍDIO DE BOCAS ESQUECIDAS | 5 | 1.891 | 11/15/2009 - 14:14 | Português | |
Poesia/Aforismo | SAUDADE É UMA DOR QUE SE FINGE | 6 | 843 | 11/15/2009 - 13:12 | Português | |
Poesia/Amor | DORMENTE INSÓNIA, AMAR | 5 | 2.343 | 11/15/2009 - 13:10 | Português | |
Poesia/Aforismo | SE... E MAS... | 2 | 4.095 | 11/13/2009 - 14:41 | Português | |
Poesia/Amizade | AMIZADE É ALMA NUA | 9 | 5.138 | 11/12/2009 - 00:19 | Português | |
![]() |
Fotos/Pessoais | DO ALTO DE MIM | 1 | 4.197 | 11/11/2009 - 21:53 | Português |
Poesia/Desilusão | AMAR É A LÁGRIMA QUE CHORO | 10 | 3.898 | 11/10/2009 - 22:38 | Português | |
Poesia/Desilusão | ADEUS A DEUS | 6 | 2.277 | 11/10/2009 - 03:24 | Português |
Add comment