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Infinito de mim
Tenho o olhar cansado do infinito
Desnudo
Gotas de neblina
Escorridas nos poros desgastados,
Num tempo árido e sóbrio.
Desenho voos desajeitados
Na hesitação
Embriagada sem rumo,
Declive
Num campo de flores-de-lis
…Devagar desço o rio
Na suave corrente
Que embala os olhos.
Percorro o firmamento
…Adormeço no vértice da lua
Num luar alto e calmo,
Onde o infinito fica perto.
[foto de José António Antunes]
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quarta-feira, outubro 7, 2009 - 12:57
Poesia :
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AnaCoelho
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Comentários
Re: Infinito de mim p/ AnaCoelho
Oi Ana
Que bom te ler aqui
que lindo este poema
encantador assim como
o infinito olhar no
finito da alma....
Beijinhos no coração
Re: Infinito de mim
AnaCoelho,
Me fez refletir sobre mim: será que sou finita ou não tenho fim?
Gostei demais!
Bj
Re: Infinito de mim
Ana "infinto de Mim" leva-me de imediato para o meu livro "olhares"
Fizeste-me voltar atrás e apreciar o que já passou mas que foi escrito com muito carinho
Gosto desda frase e neste poema, foi uma escolha excelente.
"Percorro o firmamento
…Adormeço no vértice da lua
Num luar alto e calmo,
Onde o infinito fica perto."
Gostei muito da última parte
beijos
Matilde D'Ônix
Re: Infinito de mim
AnaCoelho!
Infinito em mim
Lindo, gostei demais, gostei também da bela foto, parece ser o por do Sol, ou é o nascer do Sol!
MarneDulinski
Re: Infinito de mim
Obrigada pela sua apreciação.
Afoto é um por do sol à beira mar e o fotografo é daqui de casa.
Beijos