CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
INSALUBRE É O NOME DO FIM DA TARDE
Do nada negro.
Sinto-me sem perdão,
não sobrou nada… Nada!
Alívios nulos,
feridas insuladas, répteis.
A estrela da manhã já não o é.
Eu já não o sou.
Nada, não sobrou nada.
A noite que era escura,
é agora tição, mendiga de estrelas.
Réstias cintilantes
lançadas migalhas a pombos sem fome.
Pós que ardem nos olhos nada.
O dia mudou de nome, chama-se agora mentira.
Insalubre é o nome do fim da tarde.
Ápices parasitas, calendários inlocalizados.
Não sobrou nada… Nada!
O próprio nada é agora uma pedra posta no tempo.
O sol que antes esclarecia tudo,
evaporou-se neste agora um depois louco,
um depois riscado da idade da razão, imatura.
Um depois vincado em vestes punidas,
esperanças humanas despidas do fogo, inferno.
Sinto-me sem perdão,
não sobrou nada… Nada!
O amor que antes encorajava os fracos,
é agora um momento tártaro, inabitável.
O que eu fora poeta,
é agora um remoinho de palavras sem berço.
Embalos a galope de cavalos que me salvam a alma.
De… Nada!
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1692 leituras
other contents of Henrique
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | DA POESIA | 1 | 10.146 | 05/26/2020 - 23:50 | Português | |
![]() |
Videos/Outros | Já viram o Pedro abrunhosa sem óculos? Pois ora aqui o têm. | 1 | 54.168 | 06/11/2019 - 09:39 | Português |
Poesia/Tristeza | TEUS OLHOS SÃO NADA | 1 | 10.017 | 03/06/2018 - 21:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ONDE O INFINITO SEJA O PRINCÍPIO | 4 | 12.407 | 02/28/2018 - 17:42 | Português | |
Poesia/Pensamentos | APALPOS INTERMITENTES | 0 | 10.725 | 02/10/2015 - 22:50 | Português | |
Poesia/Aforismo | AQUILO QUE O JUÍZO É | 0 | 12.660 | 02/03/2015 - 20:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ISENTO DE AMAR | 0 | 9.934 | 02/02/2015 - 21:08 | Português | |
Poesia/Amor | LUME MAIS DO QUE ACESO | 0 | 11.249 | 02/01/2015 - 22:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PELO TEMPO | 0 | 9.029 | 01/31/2015 - 21:34 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO AMOR | 0 | 8.706 | 01/30/2015 - 21:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SENTIMENTO | 0 | 8.857 | 01/29/2015 - 22:55 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO PENSAMENTO | 0 | 11.308 | 01/29/2015 - 19:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SONHO | 0 | 8.256 | 01/29/2015 - 01:04 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SILÊNCIO | 0 | 8.974 | 01/29/2015 - 00:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DA CALMA | 0 | 9.877 | 01/28/2015 - 21:27 | Português | |
Poesia/Pensamentos | REPASTO DE ESQUECIMENTO | 0 | 7.141 | 01/27/2015 - 22:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MORRER QUE POR DENTRO DA PELE VIVE | 0 | 11.419 | 01/27/2015 - 16:59 | Português | |
Poesia/Aforismo | NENHUMA MULTIDÃO O SERÁ | 0 | 8.601 | 01/26/2015 - 20:44 | Português | |
Poesia/Pensamentos | SILENCIOSA SOMBRA DE SOLIDÃO | 0 | 9.778 | 01/25/2015 - 22:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MIGALHAS DE SAUDADE | 0 | 9.750 | 01/22/2015 - 22:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ONDE O AMOR SEMEIA E COLHE A SOLIDÃO | 0 | 8.071 | 01/21/2015 - 18:00 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PALAVRAS À LUPA | 0 | 7.751 | 01/20/2015 - 19:38 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MADRESSILVA | 0 | 7.222 | 01/19/2015 - 21:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | NA SOLIDÃO | 0 | 10.594 | 01/17/2015 - 23:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | LÁPIS DE SER | 0 | 10.555 | 01/16/2015 - 20:47 | Português |
Add comment