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INTERVALO DE AMOR

Persigo o brilho
que me transcende
as entranhas da vontade de viver.

Olho em mim
o valor de quem reaprende
e em todos os rumos voltar a nascer.

Ingiro a vida
como sobremesa
sem pressa dopada de sonhos audazes.

Nutro a paz
pelo belo da natureza
dando-me apetites vorazes.

Devoro
cada instante
sobre um planalto de pétalas
num enlouquecer de amor flamejante,
descodificando entre as sombras o meu atlas.

Depois de um dia
outro dia vem num intervalo
de noites nobres na burguesia
que a alma tem rica em tristezas pobres.

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quinta-feira, julho 9, 2009 - 00:13

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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Re: INTERVALO DE AMOR

Olá Henrique,

Por vezes são necessários os intervalos de amor... apreciam-se outras vertentes...

gostei deste poema

beijo

Breizh

imagem de angelalugo

Re: INTERVALO DE AMOR p/ Henrique

Olá caro amigo Henrique

"Devoro
cada instante
sobre um planalto de pétalas
num enlouquecer de amor flamejante,
descodificando entre as sombras o meu atlas."

O poema no todo está belo, mas estes versos
estão geniais...Amei

Beijinhos no coração

imagem de meninadorio

Re: INTERVALO DE AMOR

Nos intervalos entre um dia e outro, vejo o amor com grande boca, nutrindo-se entre pétalas!

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