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LEMBRANÇAS
logo a noite
escurece o horizonte
cães latem seus cantos
meus pés cansados pedem
o chão macio
da casa
minhas vistas cansadas
se fecham ao instante
minhas lembranças são guardadas
até que o novo dia se apresente
não lembro durante a noite: atrapalha
o sono e invade minha vida
em sonhos.
(Pedro Du Bois, DAS DISTÂNCIAS PERMANENTES)
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domingo, novembro 15, 2009 - 01:13
Poesia :
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PedroDuBois
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Comentários
Re: LEMBRANÇAS
não lembro durante a noite: atrapalha
o sono e invade minha vida
em sonhos.
No bom aconchego do lar, após um dia exaustivo de trabalho!
Quando a noite se entrega ao sono, esquece o que passou no dia, para ter um tranquilo dormir!
Gostei, belo Poema!
Marne
Re: LEMBRANÇAS
Caro Marne,
voltar para casa: o primeiro mistério.
quando descobrirmos o que nos fez voltar para casa, na primeira vez, teremos descoberto a nossa origem.
abraços, Pedro.
Re: LEMBRANÇAS
Tão bom o conforto de nosso lar, por mais simples que ele seja, a comodidade de nossa cama, onde conseguimos nos aquietar, toda esta paz, esta harmonia, fizestes transparecer aqui. Abraços
Re: LEMBRANÇAS
Talvez, Gisa. Talvez seja esse o sentido do sonho. Apenas talvez. Abraços e grato pelo comentário. Abraços, Pedro.
Re: LEMBRANÇAS
Pedro,
Lindo poema, realmente é muito bom chegar em casa e descansar. Deitar reorganizar as lembraças do que se passou no dia e tantas outras que convivem conosco. E adormecer no sono profundo.
Abç.
Cecilia Iacona
Re: LEMBRANÇAS
Quantas lembranças nos fazem um mero sonho, Cecília? De quantos sonos são feitas as lembranças? Em quantos sonhos residem nossas lembranças? As vezes chegar em casa e descansar o corpo não nos remete - exatamente -ao conforto e ao consolo. As vezes somos apenas lembranças, as vezes apenas sono. Pois é. Abraços e grato pela sua leitura. Pedro.