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LEMBRANÇAS
logo a noite
escurece o horizonte
cães latem seus cantos
meus pés cansados pedem
o chão macio
da casa
minhas vistas cansadas
se fecham ao instante
minhas lembranças são guardadas
até que o novo dia se apresente
não lembro durante a noite: atrapalha
o sono e invade minha vida
em sonhos.
(Pedro Du Bois, DAS DISTÂNCIAS PERMANENTES)
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domingo, novembro 15, 2009 - 00:13
Poesia :
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Comentários
Re: LEMBRANÇAS
O sonho invadido pela lembrança dos dias
Gostei bastante
ABRAÇO
Re: LEMBRANÇAS
Caro João, sempre trabalhamos com a ideia de que os sonhos são livres representações interiores: a lembrança do dia é o que trazemos do exterior. Abraços e bom domingo, Pedro.
Re: LEMBRANÇAS
...lar doce lar eu me vejo neste mar de descanso e conforto a seguir à azáfama do dia de trabalho.
"meus pés cansados pedem
o chão macio
da casa
minhas vistas cansadas
se fecham ao instante"
Um abraço :-)
Re: LEMBRANÇAS
Manuela, somos nossas casas: refúgio e fortaleza. defesa. somos nossos instantes. grato pela leitura. abraços, Pedro.
Re: LEMBRANÇAS
Pedro,
Eis um momento ansiado por todos no aconchego do lar.
Muito bem retratado.
Beijo
Nanda
Re: LEMBRANÇAS
Nanda, obrigado pela sua leitura. Abraços, Pedro.
Re: LEMBRANÇAS
MINHAS LEMBRAÇAS SÃO GUARDADAS
ATÉ QUE O NOVO DIA SE APRESENTE,
REALMENTE, O CONFORTO DE NOSSAS CAS PERMITE QUE SEJA ASSIM, POIS O TEMPO QUE LÁ PASSAMOS DEVEMOS APROVEITÁ- LO PARA DESCANSAR. LINDO
Re: LEMBRANÇAS
Sonhar o novo, caro Ricardo, é que são elas. Lembrar o método e o metódico: o sono dos justos? Abraços e gracias pela sua leitura. Pedro.
Re: LEMBRANÇAS
A rua onde moro tem muitos cães na vizinhança, e esses cães costumam cantar em conjunto a qualquer momento do dia ou da noite, numa louca serenata de uivos, espécie de grunhidos e latidos tresloucados e, de repente param como começaram.
Realmente cães latem seus cantos.
Normalmente, seus poemas são pequenos em tamanho, mas são fartamente compensados pelo conteúdo.
Parabéns pelo ótimo poema.
Um abraço,
REF
Re: LEMBRANÇAS
Realmente, Roberto, os cães cantam o indecifrável, mesmo que sobre eles digamos muitas coisas. Ou que os achemos nossos melhores amigos. Cães são assim, medrosos em seus latidos. Como as nossas lembranças. E os esquecimentos. Abraços e grato pela leitura. Pedro.