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NORTES
...
ostenta o movimento uniforme das marés
despedidas ondas sobre praias incertas
onde somos a espuma translúcida
no retorno indevido como angústia
das recordações fazemos o futuro, atrasados
atos desengonçados, bonecos duradouros
de estranhos gestos, fôssemos espantalhos
de nós mesmos, o grito perfilado em orações
diversas aos deuses abandonados
...
(Pedro Du Bois, POETA em OBRAS, Vol. XI, fragmento)
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sexta-feira, março 12, 2010 - 23:07
Poesia :
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Comentários
Re: NORTES
Que forte é sua construção textual!
Versos muito sentidos!
;-)
Re: NORTES
Cara Daisy, agradeço sua leitura e comentário. Por favor, volte sempre. Abraços, Pedro.
Re: NORTES
Olá Pedro,
Fiz a leitura das suas poesias e estou encantada com o seu universo poético; um rio que flui na sofisticação e na profundidade e na transparência reflexiva sobre os enigmas existenciais e na simplicidade artistica de desnudar o "aparente".
Suzete brainer.
Re: NORTES
Cara Suzete, gratíssimo pelas suas leituras e comentário. Abraços, Pedro.
Re: NORTES
Poema bem nortiado!!!
:-)
Re: NORTES
Grato, Henrique, pela leitura. O norte é sedução e perdição. Afinal, gostamos de ter a perspectiva e ao mesmo tempo nela nos perdemos: ou nos prendemos. Abraços, Pedro.