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LETHARGIA - ( Henrique & Giraldoff )

Vazio é o verso                             no vácuo vertido

Estático é o fogo                          na inércia ateado

Inerte é o rosto  
                                                          o recluso retrato

Em suspenso compasso

                                                         A letárgica flama

                                                         A liturgia insana

Na ausência todo o tempo é lento

Assim como destituídas são todas as horas

Empoleação alucinogénica,

                                                   descontinuação momentânea… desperdícios lúcidos.

                                                               L E T A L

Esboço residente, 
     

Parasita pelo rente da madrugada,

                                         absorvendo do olhar os sangues despercebidos

                                                                                                        de uma lágrima insone.

Estrela que cai

                              sobre um poema em branco

                                                                                   sem trapézio.

Palavra defunta                                 transportando lugares sem fronteira…

                                                                            (…da mente à morte…)

O Verbo à beira de ser                                               trágico.

Acontecer destituído do compasso

                                                                                   ocorrido à sorte.

Insignificância                                                     que sorteia a porta,

por onde entrar a semente                             exumada da bofetada

                                                                                      ( promíscua )

                                                      que me acorde . . . . ..... . . . . . . . . deste letárgico estar.

.
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terça-feira, maio 1, 2012 - 12:11

Poesia :

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Henrique

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