CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Libertas
Sinto que as hordas dos homens da direita
seguram os meus versos e tentam calar os meus desejos.
São os velhos censores da nova Ditadura
que em sua medíocre patrulha
buscam a nós outros, os tolos insanos
que abriram a boceta de Pandora
com a dúbia esperança de arautos da bonança.
Mas eles que urrem e vociferem as suas religiosas boçalidades,
pois eis que atravessarei os pântanos em que chafurdam
e como Zaratustra, do alto da Montanha,
a todos conclamarei à liberdade
que salva os anjos
do obscurantismo desses novos tempos e céus.
Danem-se os anões de Liliput, pois eis que
outros Gulliveres ainda chegarão. Ainda nos redimirão.
E vós, Assumares Militares, ao pó voltareis
para que rastejem em sua moralidade burguesa.
Reviva, minha doce companheira, e refaçamos o bom combate.
Sejamos Tamoios a quem nada abate.
Revivamos cada vida perdida e cada utopia corrompida.
É tempo de reacreditar que a Mantiqueira de novo ruge
com a esperada coragem de quem sempre se insurge.
Percorramos os Santos Inconfidentes
e vejamos o quão justa é a sedição.
O quão bela é a sedução
que a todos levanta do rés do chão.
Somos brasileiros livres e libertos.
E sonhamos despertos de peitos descobertos.
Enfrentemos esses novos felicianos dragões
e expulsemos os fantasmas estrangeiros.
Caricatos demônios passageiros.
Que voem como aves de arribação.
Como corvos que são.
E que saibam: aprendemos a dizer NÃO.
Para todos os caídos em combate pela liberdade.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1194 leituras
other contents of fabiovillela
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | A Canção de Alepo | 0 | 4.342 | 10/01/2016 - 22:17 | Português | |
Poesia/Meditação | Nada | 0 | 4.158 | 07/07/2016 - 16:34 | Português | |
Poesia/Amor | As Manhãs | 0 | 3.535 | 07/02/2016 - 14:49 | Português | |
Poesia/Geral | A Ave de Arribação | 0 | 3.629 | 06/20/2016 - 18:10 | Português | |
Poesia/Amor | BETH e a REVOLUÇÃO DE VERDADE | 0 | 4.363 | 06/06/2016 - 19:30 | Português | |
Prosas/Outros | A Dialética | 0 | 5.701 | 04/19/2016 - 21:44 | Português | |
Poesia/Desilusão | OS FINS | 0 | 3.942 | 04/17/2016 - 12:28 | Português | |
Poesia/Dedicado | O Camareiro | 0 | 5.259 | 03/16/2016 - 22:28 | Português | |
Poesia/Amor | O Fim | 1 | 3.832 | 03/04/2016 - 22:54 | Português | |
Poesia/Amor | Rio, de 451 Janeiros | 1 | 8.804 | 03/04/2016 - 22:19 | Português | |
Prosas/Outros | Rostos e Livros | 0 | 3.894 | 02/18/2016 - 20:14 | Português | |
Poesia/Amor | A Nova Enseada | 0 | 4.037 | 02/17/2016 - 15:52 | Português | |
Poesia/Amor | O Voo de Papillon | 0 | 3.015 | 02/02/2016 - 18:43 | Português | |
Poesia/Meditação | O Avião | 0 | 3.483 | 01/24/2016 - 16:25 | Português | |
Poesia/Amor | Amores e Realejos | 0 | 4.831 | 01/23/2016 - 16:38 | Português | |
Poesia/Dedicado | Os Lusos Poetas | 0 | 3.981 | 01/17/2016 - 21:16 | Português | |
Poesia/Amor | O Voo | 0 | 3.568 | 01/08/2016 - 18:53 | Português | |
Prosas/Outros | Schopenhauer e o Pessimismo Filosófico | 0 | 5.524 | 01/07/2016 - 20:31 | Português | |
Poesia/Amor | Revellion em Copacabana | 0 | 3.804 | 12/31/2015 - 15:19 | Português | |
Poesia/Geral | Porque é Natal, sejamos Quixotes | 0 | 3.506 | 12/23/2015 - 18:07 | Português | |
Poesia/Geral | A Cena | 0 | 3.950 | 12/21/2015 - 13:55 | Português | |
Prosas/Outros | Jihadismo: contra os Muçulmanos e contra o Ocidente. | 0 | 4.199 | 12/20/2015 - 19:17 | Português | |
Poesia/Amor | Os Vazios | 0 | 5.142 | 12/18/2015 - 20:59 | Português | |
Prosas/Outros | O impeachment e a Impopularidade Carta aberta ao Senhor Deputado Ivan Valente – Psol. | 0 | 3.491 | 12/15/2015 - 14:59 | Português | |
Poesia/Amor | A Hora | 0 | 4.854 | 12/12/2015 - 16:54 | Português |
Add comment