CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Libertas
Sinto que as hordas dos homens da direita
seguram os meus versos e tentam calar os meus desejos.
São os velhos censores da nova Ditadura
que em sua medíocre patrulha
buscam a nós outros, os tolos insanos
que abriram a boceta de Pandora
com a dúbia esperança de arautos da bonança.
Mas eles que urrem e vociferem as suas religiosas boçalidades,
pois eis que atravessarei os pântanos em que chafurdam
e como Zaratustra, do alto da Montanha,
a todos conclamarei à liberdade
que salva os anjos
do obscurantismo desses novos tempos e céus.
Danem-se os anões de Liliput, pois eis que
outros Gulliveres ainda chegarão. Ainda nos redimirão.
E vós, Assumares Militares, ao pó voltareis
para que rastejem em sua moralidade burguesa.
Reviva, minha doce companheira, e refaçamos o bom combate.
Sejamos Tamoios a quem nada abate.
Revivamos cada vida perdida e cada utopia corrompida.
É tempo de reacreditar que a Mantiqueira de novo ruge
com a esperada coragem de quem sempre se insurge.
Percorramos os Santos Inconfidentes
e vejamos o quão justa é a sedição.
O quão bela é a sedução
que a todos levanta do rés do chão.
Somos brasileiros livres e libertos.
E sonhamos despertos de peitos descobertos.
Enfrentemos esses novos felicianos dragões
e expulsemos os fantasmas estrangeiros.
Caricatos demônios passageiros.
Que voem como aves de arribação.
Como corvos que são.
E que saibam: aprendemos a dizer NÃO.
Para todos os caídos em combate pela liberdade.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1565 leituras
other contents of fabiovillela
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | Desterros | 0 | 745 | 12/09/2011 - 11:58 | Português | |
Poesia/Amor | Semestre | 0 | 2.690 | 12/08/2011 - 14:30 | Português | |
Poesia/Amor | Tempo de Ninguém | 0 | 1.133 | 12/08/2011 - 08:29 | Português | |
Poesia/Tristeza | Camadas | 0 | 1.960 | 12/07/2011 - 14:01 | Português | |
Poesia/Fantasia | Chover | 1 | 1.751 | 12/06/2011 - 20:29 | Português | |
Poesia/Fantasia | Medievallis Humanitas | 0 | 1.041 | 12/04/2011 - 14:05 | Português | |
Poesia/Amor | Re-Chegada | 0 | 1.621 | 12/04/2011 - 09:11 | Português | |
Poesia/Dedicado | Ernesto Che | 0 | 1.067 | 12/03/2011 - 11:17 | Português | |
Poesia/Amor | Promessas | 0 | 2.186 | 12/02/2011 - 20:24 | Português | |
Poesia/Geral | Escola Primeira | 0 | 2.284 | 12/02/2011 - 09:24 | Português | |
Prosas/Outros | Poesia e Rima - Ensaio | 1 | 2.829 | 12/02/2011 - 00:45 | Português | |
Poesia/Amor | Quietudes | 0 | 2.967 | 12/01/2011 - 11:18 | Português | |
Poesia/Amor | Obstáculos | 1 | 1.153 | 11/30/2011 - 20:40 | Português | |
Poesia/Amor | Despir | 0 | 2.379 | 11/29/2011 - 09:26 | Português | |
Poesia/Geral | Call Center | 0 | 2.809 | 11/28/2011 - 12:19 | Português | |
Poesia/Dedicado | Pacífico | 0 | 2.327 | 11/27/2011 - 15:09 | Português | |
Poesia/Amor | Macio | 0 | 2.039 | 11/27/2011 - 09:51 | Português | |
Poesia/Amor | Jardins | 3 | 1.783 | 11/26/2011 - 18:18 | Português | |
Poesia/Tristeza | Protocolos | 0 | 2.915 | 11/25/2011 - 11:34 | Português | |
Poesia/Tristeza | Semi | 1 | 4.363 | 11/25/2011 - 00:32 | Português | |
Poesia/Tristeza | Past Time | 0 | 2.906 | 11/23/2011 - 23:43 | Português | |
Poesia/Tristeza | Ceia | 1 | 2.498 | 11/22/2011 - 23:41 | Português | |
Poesia/Fantasia | Elementais | 0 | 3.190 | 11/22/2011 - 11:16 | Português | |
Poesia/Amor | Movimento | 0 | 2.941 | 11/21/2011 - 23:53 | Português | |
Poesia/Dedicado | Motivo | 0 | 1.284 | 11/20/2011 - 23:39 | Português |
Add comment