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LUA DE SANGUE

Amiga Lua, não se zangue
Com esse meu verso tão triste
Mas o meu olhar não resiste
Ver tua face cor de sangue

Ou quem sabe não é verdade
É só algo que o verso sonha
E o teu vermelho é de vergonha
Que sentes da humanidade

Se forem lágrimas, eu penso
Na imaginação que avanço
Desculpe se a ti não alcanço
Ao menos pra te dar um lenço

Tenho também o olhar molhado
De tantas frustradas esperas
Talvez chores pelas crateras
Gotas em tom avermelhado

Ou choras de tanto que sentes
Nem tão distante aí da Terra
Pela injustiça e a guerra
Que aqui massacram inocentes

Sangue ou vergonha, o que for
Embora a ciência desminta
Eu creio que a Lua sinta
Pela Terra um grande amor

E por não ter atmosfera
Em silêncio faz seus sinais
Como registros de ancestrais
Gravados em uma tapera.

Sérgio da Silva Teixeira
BAGÉ/RS/BRASIL

Submited by

sexta-feira, julho 27, 2018 - 22:41

Poesia :

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Sérgio Teixeira

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Comentários

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Comment

A tua humildade amigo
posso até ver com certeza
que nada tem a ver comigo
e que apoia em sta grandeza.

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Comment

Um dia vou ter esta sensibilidade

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louvor

Cara, você me emocionou

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A BUSCA

Amigo J. Thamiel, os teus comentários positivos sobre as minhas rimas me fazem insistir na tentativa de um dia, pelo menos me aproximar da sua qualidade como poeta. Um fraterno abraço.

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