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Metapoesia
Meu poema é fresta,
Brecha, espera, anseio, força e dor.
A letra caída, embebida,
Canto de espasmos,
Aperto, escárnio
Arquitetura do esgoto
Mofo... Poeira.
Lodo.
Meu poema é curva de rio,
Assovio sem ninho,
Pressa de fugitivo, desvario
"Nonsense", desalinho.
Meu poema é favela,
Montoeira de pernas,
Olho por olho... A pena...
Sem corpo, sem letra sem rima...
Meu poema é vírus
Virtual da latrina
É um xingo ao estilo.
É um lixo
Um castigo...
Meu poema é um nicho
É um bicho abrindo as patas
É um mijo
É a urina riscando a ribalta.
É a esquina.
É a quina
A língua na saia mais justa.
A lima,
A puta,
É a poesia mais bruta.
Minha poesia é minha.
Bruno Resende Ramos é mineiro, nascido em Viçosa no ano de 1969. Publica em antologias e em livros solos de modo independente desde 2006.
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Poesia :
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Comentários
Re: Metapoesia
...o poema é realmente uma fresta...e ai de mim se não fossem os poemas.
Boa a sua reflexão figura metáfora de enunciar "Meu poema é fresta em vez de: "Minha vida é fresta"...e será que acertei...senão perdoe-me o não acerto...mas cada poesia tem mil interpretações.
Um abraço :-)
Re: Metapoesia
Olá, Bruno.
Vejo em seu poema um discurso bem pós-moderno.
Parabéns,
Um grande abraço,
REF
Re: Metapoesia
brunoteenager!
Metapoesia
Lindo Poema, meus parabéns!
MarneDulinski