CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Meu instinto é dado pelos dedos mindinhos
Meu instinto é dado pelos dedos mindinhos,
Minha ilusão doada por videntes vários, sendo dois
Creio nas sensações que sinto, bora nem sinta
E ainda que estranhas estas, quais concorrem
Na minha pele fina como fosse vulgar tela,
íntima e tão próxima de mim, no cabelo colado
Ao corpo, nos cotovelos se finca, inda que dobrados
Sob mim próprio, sob a nuca em novelos,
A minha felicidade não é humana, fendida
Em proporções desiguais como uma cana,
É uma amálgama das coisas mais estranhas
Vendidas por um sinistro ser sem olhos
Numa sinistra ameia, pendente nas pontas
De seis dedos, magro oco meu tronco, comprado
A troco de nada ou por coisa pouca, colado
Em pedaços sou menos que uma pequena coisa,
Inumano por completo, duvido do que vejo
Ou conheço com vida própria, engano dos olhos
A paisagem é um letreiro sem graça, na vidraça
Baça da janela um mundo bafejado, visão do vazio
Onde qualquer coisa esvoaça, secreto espectro
Da descrença, a ânsia fria de não ter partido
Com receio de me perder no escuro, antes
Mesmo do despertar e do dia madurecer
Semelhante a outro ou como imagem num
Espelho, mal impressa e incoerente vista de fora
Pra dentro, indistinta e de estatura média,
Assim minha alma segreda ao instinto menor
Da mão destra …
Joel Matos ( Fevereiro 2022)
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4177 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aforismo | segredo | 10 | 5.130 | 11/28/2018 - 16:18 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | atlhleta | 10 | 4.468 | 11/28/2018 - 16:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Regresso ao mar | 10 | 4.237 | 11/28/2018 - 16:14 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | miopia humana | 10 | 3.305 | 11/28/2018 - 16:12 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | gostaria | 10 | 6.993 | 11/28/2018 - 16:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | irra | 10 | 7.554 | 11/28/2018 - 16:07 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | passageiro do tempo | 10 | 9.024 | 11/28/2018 - 16:06 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | urge | 10 | 6.540 | 11/28/2018 - 16:03 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | chuvas | 10 | 9.128 | 11/28/2018 - 16:01 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | mira | 10 | 5.782 | 11/28/2018 - 15:49 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | alucinado | 10 | 5.315 | 11/28/2018 - 15:47 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | os anjos | 10 | 5.829 | 11/28/2018 - 15:46 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Dolce Panda | 10 | 6.862 | 11/28/2018 - 15:44 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | AGUAS FURTADAS | 10 | 7.290 | 11/28/2018 - 15:43 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | os anjos | 10 | 8.467 | 11/28/2018 - 15:36 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Chic | 10 | 10.573 | 11/28/2018 - 15:34 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Lápis | 11 | 32.216 | 11/28/2018 - 15:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Erva | 10 | 5.503 | 11/28/2018 - 15:32 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | gripe | 10 | 3.849 | 11/28/2018 - 15:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | phyllis | 10 | 3.243 | 11/28/2018 - 15:29 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | candeias as avessas | 10 | 10.371 | 11/28/2018 - 15:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | veneno | 10 | 54.829 | 11/28/2018 - 15:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Iris | 10 | 9.054 | 11/28/2018 - 15:24 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | espelho meu | 10 | 4.793 | 11/28/2018 - 15:22 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | seda | 10 | 8.844 | 11/28/2018 - 15:21 | Português |
Comentários
Meu instinto é dado pelos
Meu instinto é dado pelos dedos mindinhos,
Minha ilusão doada por videntes vários, sendo dois
Creio nas sensações que sinto, bora nem sinta
E ainda que estranhas estas, quais concorrem
Na minha pele fina como fosse vulgar tela,
íntima e tão próxima de mim, no cabelo colado
Ao corpo, nos cotovelos se finca, inda que dobrados
Sob mim próprio, sob a nuca em novelos,
A minha felicidade não é humana, fendida
Em proporções desiguais como uma cana,
É uma amálgama das coisas mais estranhas
Vendidas por um sinistro ser sem olhos
Numa sinistra ameia, pendente nas pontas
De seis dedos, magro oco meu tronco, comprado
A troco de nada ou por coisa pouca, colado
Em pedaços sou menos que uma pequena coisa,
Inumano por completo, duvido do que vejo
Ou conheço com vida própria, engano dos olhos
A paisagem é um letreiro sem graça, na vidraça
Baça da janela um mundo bafejado, visão do vazio
Onde qualquer coisa esvoaça, secreto espectro
Da descrença, a ânsia fria de não ter partido
Com receio de me perder no escuro, antes
Mesmo do despertar e do dia madurecer
Semelhante a outro ou como imagem num
Espelho, mal impressa e incoerente vista de fora
Pra dentro, indistinta e de estatura média,
Assim minha alma segreda ao instinto menor
Da mão destra …
Joel Matos ( Fevereiro 2022)
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com
Meu instinto é dado pelos
Meu instinto é dado pelos dedos mindinhos,
Minha ilusão doada por videntes vários, sendo dois
Creio nas sensações que sinto, bora nem sinta
E ainda que estranhas estas, quais concorrem
Na minha pele fina como fosse vulgar tela,
íntima e tão próxima de mim, no cabelo colado
Ao corpo, nos cotovelos se finca, inda que dobrados
Sob mim próprio, sob a nuca em novelos,
A minha felicidade não é humana, fendida
Em proporções desiguais como uma cana,
É uma amálgama das coisas mais estranhas
Vendidas por um sinistro ser sem olhos
Numa sinistra ameia, pendente nas pontas
De seis dedos, magro oco meu tronco, comprado
A troco de nada ou por coisa pouca, colado
Em pedaços sou menos que uma pequena coisa,
Inumano por completo, duvido do que vejo
Ou conheço com vida própria, engano dos olhos
A paisagem é um letreiro sem graça, na vidraça
Baça da janela um mundo bafejado, visão do vazio
Onde qualquer coisa esvoaça, secreto espectro
Da descrença, a ânsia fria de não ter partido
Com receio de me perder no escuro, antes
Mesmo do despertar e do dia madurecer
Semelhante a outro ou como imagem num
Espelho, mal impressa e incoerente vista de fora
Pra dentro, indistinta e de estatura média,
Assim minha alma segreda ao instinto menor
Da mão destra …
Joel Matos ( Fevereiro 2022)
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com