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MOLDAR-NOS
Vejo nuvens abraçando a serra
Onde o azul do mar se funde em castanho terra
O sol rasga o cinzento
Neste típico dia de Inverno
Vêem-se os raios definidos no seu comprimento
Agora é tempo de bonança, passou já o inferno
Sabes como tens de gostar de mim
Sei como tenho de gostar de ti
Somos como duas mãos diferentes que se dão
Porque a carne se molda entre si…
Não queremos ceder
Mas acabamos por o fazer
Porque ceder não é sinónimo de mudar
Ceder é sinónimo de amar
Porque sol e nuvens habitam o mesmo céu
Nuns dias chove e noutros faz calor…
Como hoje em que ele espreita por entre elas,
porque se moldam, porque existe amor…
Sabes que a água sempre foi água
E terra sempre foi terra!
Mas elas namoram há milhões de anos na mesma margem
numa subtil mas linda guerra
Cada vez que o mar desgasta a sua terra
vai encontrá-la noutra forma, mesmo longinquamente
porque eles não mudam, mas moldam-se
como a carne das nossas mãos se encaixa perfeitamente…
De: NESTA ESTADIA EM NADA
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Comentários
Re: MOLDAR-NOS
Bom poema, gostei de ler! :-)
Re: MOLDAR-NOS
muito lindo ...
:-)
Re: MOLDAR-NOS
"Não queremos ceder
Mas acabamos por o fazer
Porque ceder não é sinónimo de mudar
Ceder é sinónimo de amar"
Uma grande verdade!
Gostei bastante do poema.
bjs